..mas nao esquecida.
prometo um regresso para breve.
Oct 28, 2010
Sep 7, 2010
Jun 30, 2010
on my way
...home.
for the next 21 days, i'll be in my familiar environment, accompanied by my bavarian.
surgery is scheduled for the 8th of july -11 a.m., and then a long period of recovery. friends are more than welcome to come and visit me during my handicaped holidays.
again, i'll try to satisfy all and everyone with visits but without any guarantee.
first i need some tlc from my parents, my sisters, my niece and my t.
vemo-nos por terras lusas :)
note: pic taken at the atlas (ourika valley, morocco2010)
Jun 21, 2010
de 1-0
...a 7-0.
não sou fã do cr97, mas o sexto golo foi divino. e o sétimo veio somente fechar as contas.
só espero que o kim jong il seja clemente para com a selecção nacional norte-coreana.
não sou fã do cr
só espero que o kim jong il seja clemente para com a selecção nacional norte-coreana.
Jun 19, 2010
1922 -
...2010 nunca.
"acho que na sociedade actual nos falta filosofia. filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma."
j. saramago.
"acho que na sociedade actual nos falta filosofia. filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma."
j. saramago.
Jun 11, 2010
o quanto gostei
...de ser homem.
desde maio 2009, os meus níveis hormonais estavam slightly off. um resquício da depressão 2008. após testes e mais testes, esperas e mais esperas - a ver se o meu corpo voltava aos níveis normais - finalmente prescreveram-me hormonas.
ora, o meu descontrolo hormonal restringia-se a uma única hormona: a testosterona.
senhores, exceptuando o problema de calvície, adorei estar na vossa pele. ah, que bela vida a de um homem! sem menstruações e consequentes dores pré-, durante e pós-mentruais. nada de mudanças de humor. auto-estima a 100%. nada me abalava. era um mastro, alto e forte.
agora? após quase 20 dias de toma de hormonas femininas, continuo com o problema de calvície, ando com mood swings, ando choraminga, as dores (wtf?!) e a menstruação essa, veio para ficar!
homens, o quanto vos invejo!
desde maio 2009, os meus níveis hormonais estavam slightly off. um resquício da depressão 2008. após testes e mais testes, esperas e mais esperas - a ver se o meu corpo voltava aos níveis normais - finalmente prescreveram-me hormonas.
ora, o meu descontrolo hormonal restringia-se a uma única hormona: a testosterona.
senhores, exceptuando o problema de calvície, adorei estar na vossa pele. ah, que bela vida a de um homem! sem menstruações e consequentes dores pré-, durante e pós-mentruais. nada de mudanças de humor. auto-estima a 100%. nada me abalava. era um mastro, alto e forte.
agora? após quase 20 dias de toma de hormonas femininas, continuo com o problema de calvície, ando com mood swings, ando choraminga, as dores (wtf?!) e a menstruação essa, veio para ficar!
homens, o quanto vos invejo!
May 10, 2010
la fête et les jeux
...sans le prosélytisme.
a universidade de basileia festeja este ano o seu 550° aniversário (1460 - 2010). de forma a comemorar o evento, várias actividades foram programadas, entre elas uma feira de conhecimentos realizada na cidade de porrentruy (na parte francófona do jura suíço), no sábado passado.
fiquei responsável pela "cuisine moléculaire" e achei imensa graça às pessoas que não tiveram receio de provar "la mousse à découvrir" (uma emulsão de tomate - os visitantes tinham de descobrir qual era o aroma escondido. a experiência tinha como objectivo demonstrar que muitas vezes fazemos inconscientemente a ponte entre a imagem e o sabor mas quando a imagem desaparece nem sempre é fácil reconhecer o aroma/sabor) ou saborear o azeite "sólido" (após rápida passagem pelo azoto líquido - i.e. a -196°C). foi também divertido educar "miúdos e graúdos" sobre ciência e mostrar que esta também pode ser divertida.
foram 10h de actividades non-stop mas, verdade diga-se, nem me apercebi do tempo a passar.
para os mais curiosos, podem encontrar mais infos aqui e aqui (en français).
a universidade de basileia festeja este ano o seu 550° aniversário (1460 - 2010). de forma a comemorar o evento, várias actividades foram programadas, entre elas uma feira de conhecimentos realizada na cidade de porrentruy (na parte francófona do jura suíço), no sábado passado.
fiquei responsável pela "cuisine moléculaire" e achei imensa graça às pessoas que não tiveram receio de provar "la mousse à découvrir" (uma emulsão de tomate - os visitantes tinham de descobrir qual era o aroma escondido. a experiência tinha como objectivo demonstrar que muitas vezes fazemos inconscientemente a ponte entre a imagem e o sabor mas quando a imagem desaparece nem sempre é fácil reconhecer o aroma/sabor) ou saborear o azeite "sólido" (após rápida passagem pelo azoto líquido - i.e. a -196°C). foi também divertido educar "miúdos e graúdos" sobre ciência e mostrar que esta também pode ser divertida.
foram 10h de actividades non-stop mas, verdade diga-se, nem me apercebi do tempo a passar.
para os mais curiosos, podem encontrar mais infos aqui e aqui (en français).
Apr 20, 2010
sem tempo
...nem paciência para a escrita.
muitas pequenas estórias para contar, mas que vão por enquanto ficar em stand-by. não sei quando ou se voltarei. a ver vamos.
muitas pequenas estórias para contar, mas que vão por enquanto ficar em stand-by. não sei quando ou se voltarei. a ver vamos.
Apr 11, 2010
Apr 7, 2010
Mar 31, 2010
pagar a factura
...de erros do passado.
trago sempre a bagagem da vida às costas. e é incrível que erros cometidos por outros, me possa ter marcado tanto que hoje não consigo confiar inteiramente numa pessoa. fica sempre a dúvida se o passado não vai voltar a repetir-se. sei que cada caso é um caso, e que cada pessoa é diferente, que eu própria estou diferente but...
trago sempre a bagagem da vida às costas. e é incrível que erros cometidos por outros, me possa ter marcado tanto que hoje não consigo confiar inteiramente numa pessoa. fica sempre a dúvida se o passado não vai voltar a repetir-se. sei que cada caso é um caso, e que cada pessoa é diferente, que eu própria estou diferente but...
Mar 27, 2010
Mar 26, 2010
situações difíceis
...de gerir.
difícil agradar a gregos e troianos. difícil distinguir o que está certo do que está errado. difícil adivinhar os sentimentos de outrém. difícil gerir o estado de espírito de outrém. difícil a luta entre o coração e a razão. difícil a escolha. e quando tomamos uma decisão, haverá sempre alguém a sair magoado. hum...
difícil agradar a gregos e troianos. difícil distinguir o que está certo do que está errado. difícil adivinhar os sentimentos de outrém. difícil gerir o estado de espírito de outrém. difícil a luta entre o coração e a razão. difícil a escolha. e quando tomamos uma decisão, haverá sempre alguém a sair magoado. hum...
Mar 25, 2010
naturais
...vs artificiais!
o f. ficou pouco impressionado com o meu projecto. por isso, vou aqui fazer um pequeno exercício e explicar o objectivo do meu projecto, numa linguagem simplificada e acessível a todos, i.e. a leigos.
o "thalidomide" foi uma droga muito em voga nos anos 50 e 60, muitas vezes prescrita no tratamento dos enjôos matinais nas mulheres grávidas.
muitos produtos químicos (farmácos) existem sob 2 formas "espelhadas" (chamadas enantiómeros, r e s) e só uma delas pode ter o efeito desejado:
neste caso, a forma r tratava a "doença" mas a forma s induzia modificações genéticas no embrião. infeliz e surpreendentemente, após administração da forma r às pacientes, acontecia um processo - a racemização- em que o fármaco era espelhado para a forma s. consequentemente muitas mulheres inicialmente grávidas de fetos saudáveis foram apanhadas de surpresa após darem à luz crianças fisicamente deficientes.
ora, é aqui que o meu projecto toma forma. estudo uma proteína existente no corpo humano (logo não tóxica) e modifico-a geneticamente, de forma a ser utilizada como "veículo de transporte" de complexos organometálicos (usados em tratamentos anti-cancerígenos), garantindo a enantiomorfia do fármaco. é claro que existe muitos mais detalhes por detrás -as quais não vou aqui divulgar- mas é aqui que reside a importância do meu projecto.
sim, deus criou as enzimas naturais e "eu" crio enzimas artificiais para curar doenças que nós, humanidade, criamos. vicious cycle, hein?
o f. ficou pouco impressionado com o meu projecto. por isso, vou aqui fazer um pequeno exercício e explicar o objectivo do meu projecto, numa linguagem simplificada e acessível a todos, i.e. a leigos.
o "thalidomide" foi uma droga muito em voga nos anos 50 e 60, muitas vezes prescrita no tratamento dos enjôos matinais nas mulheres grávidas.
muitos produtos químicos (farmácos) existem sob 2 formas "espelhadas" (chamadas enantiómeros, r e s) e só uma delas pode ter o efeito desejado:
neste caso, a forma r tratava a "doença" mas a forma s induzia modificações genéticas no embrião. infeliz e surpreendentemente, após administração da forma r às pacientes, acontecia um processo - a racemização- em que o fármaco era espelhado para a forma s. consequentemente muitas mulheres inicialmente grávidas de fetos saudáveis foram apanhadas de surpresa após darem à luz crianças fisicamente deficientes.
ora, é aqui que o meu projecto toma forma. estudo uma proteína existente no corpo humano (logo não tóxica) e modifico-a geneticamente, de forma a ser utilizada como "veículo de transporte" de complexos organometálicos (usados em tratamentos anti-cancerígenos), garantindo a enantiomorfia do fármaco. é claro que existe muitos mais detalhes por detrás -as quais não vou aqui divulgar- mas é aqui que reside a importância do meu projecto.
sim, deus criou as enzimas naturais e "eu" crio enzimas artificiais para curar doenças que nós, humanidade, criamos. vicious cycle, hein?
Mar 24, 2010
mais um ciclo
...concluído e outro...
a começar, após semanas de stress a preparar a minha apresentação oral para o "kick-off meeting" em graz.
15 minutos intensos em que quase me esquecia de respirar. daí ter suspirado profundamente no final :)
quase 15 minutos de perguntas em vez das iniciais 5, devido ao geral interesse pelo meu projecto e o do t. (o meu colega italiano). foi óptimo - perder o medo de falar de ciência e poder discutir ideias, projectos. conheci pessoas interessantes, tive conversas interessantes (nem sempre relacionadas com trabalho) e estou ansiosa pela próxima reunião a ser organizada aqui em basel em novembro deste ano.
agora é voltar ao trabalho e pôr as inúmeras ideias a funcionar. um intenso período of work está à minha espera, but i'm not afraid anymore.
a começar, após semanas de stress a preparar a minha apresentação oral para o "kick-off meeting" em graz.
15 minutos intensos em que quase me esquecia de respirar. daí ter suspirado profundamente no final :)
quase 15 minutos de perguntas em vez das iniciais 5, devido ao geral interesse pelo meu projecto e o do t. (o meu colega italiano). foi óptimo - perder o medo de falar de ciência e poder discutir ideias, projectos. conheci pessoas interessantes, tive conversas interessantes (nem sempre relacionadas com trabalho) e estou ansiosa pela próxima reunião a ser organizada aqui em basel em novembro deste ano.
agora é voltar ao trabalho e pôr as inúmeras ideias a funcionar. um intenso período of work está à minha espera, but i'm not afraid anymore.
Mar 18, 2010
em directo
...de graz.
longa viagem (mais longa será o regresso), mas agradável. uma curta visita pela cidade à chegada, e claro tínhamos de comecar pelo lado errado. fiquei desiludida ao princípio pois nao era nada do que esperava/imaginava, mas após 2h a vaguear pelo lado oeste do rio, decidimos tentar o lado este e... bingo! a austria no seu melhor. graz merece a visita. definitivamente. claro que amanha e sábado nao terei tempo para rever mais detalhadamente a cidade - pois vou estar presa em conferencias, mas fica a promessa de regressar.
só espero que tudo corra bem no sábado às 11h, quando apresentarei o meu trabalho a uma plateia de cerca de 30 pessoas do mundo da biocatálise.
o meu coracao, esse, ficou em basel.
longa viagem (mais longa será o regresso), mas agradável. uma curta visita pela cidade à chegada, e claro tínhamos de comecar pelo lado errado. fiquei desiludida ao princípio pois nao era nada do que esperava/imaginava, mas após 2h a vaguear pelo lado oeste do rio, decidimos tentar o lado este e... bingo! a austria no seu melhor. graz merece a visita. definitivamente. claro que amanha e sábado nao terei tempo para rever mais detalhadamente a cidade - pois vou estar presa em conferencias, mas fica a promessa de regressar.
só espero que tudo corra bem no sábado às 11h, quando apresentarei o meu trabalho a uma plateia de cerca de 30 pessoas do mundo da biocatálise.
o meu coracao, esse, ficou em basel.
Mar 11, 2010
Mar 9, 2010
"alice in wonderland"
...by tim burton.
mais um excelente trabalho do mestre do "dark and quirky-themed films". primeira ida ao cinema em basel e primeiro filme a 3d.
adorei. do início ao fim. vi o filme na versão original e fiz uma tentativa frustrada de seguir a legendagem em alemão... mas resumiu-se a isso mesmo -uma tentativa.
uma única crítica - achei o final "apressado".
mais um excelente trabalho do mestre do "dark and quirky-themed films". primeira ida ao cinema em basel e primeiro filme a 3d.
adorei. do início ao fim. vi o filme na versão original e fiz uma tentativa frustrada de seguir a legendagem em alemão... mas resumiu-se a isso mesmo -uma tentativa.
uma única crítica - achei o final "apressado".
faltam
...3 dias.
para receber uma visita dos progenitores. saudades do meus papás. a precisar urgentemente de um abraço dos meus pais. a precisar urgentemente de uma boa refeição preparada pela minha mamã e de uma longa conversa com o meu papá. a precisar urgentemente da minha família.
pena que terei de esperar por junho para ver a minha mana c. e a minha pipoca. mas o tempo passa (ou vai passando) e daqui pouco estamos aí :)
para receber uma visita dos progenitores. saudades do meus papás. a precisar urgentemente de um abraço dos meus pais. a precisar urgentemente de uma boa refeição preparada pela minha mamã e de uma longa conversa com o meu papá. a precisar urgentemente da minha família.
pena que terei de esperar por junho para ver a minha mana c. e a minha pipoca. mas o tempo passa (ou vai passando) e daqui pouco estamos aí :)
Mar 7, 2010
Mar 5, 2010
Mar 3, 2010
i'm drowning
...in work!
será má gestão de tempo ou sobrecarga de trabalho?
será má gestão de tempo ou sobrecarga de trabalho?
a minha semana divide-se entre group meetings e subgroup meetings (segundas, terças e quintas de manhã), aulas sobre "transcriptional regulation and gene expression" (quartas à tarde), e assistantship de laboratórios de química analítica (quintas e sextas à tarde). no meio ainda tento ir ao ginário uma hora por dia, tratar da administração dos laboratórios (manutenção dos equipamentos e encomenda de consumíveis). o que me deixa cerca de 24h (das 42h semanais estipuladas no meu contrato) para fazer investigação, i.e. ~5h/dia.
estou com mais cabelos brancos (sei que após os 30, haviam de chegar mais dia menos dia...), plus de cernes (devido às muitas noites mal dormidas), e os fins-de-semana deixaram de ser dias de descanso. agora percebo quando dizem que fazer um doutoramento não é para todos...
i want my life back!
p.s. e não tenho tido tempo para festas :(
Mar 2, 2010
conversation(s)
...with god.
- i think about death.
- whose death?
- mine...
- how come?
- don't know. i'm fed up i suppose.
- then die.
- i can't.
- why not?
- i have too many plans...
Feb 28, 2010
nunca mais será
...igual.
today's world is not a man's despotism anymore. parce que les hommes ne sont plus entourés ni par des putes, ni par des vierges et ni par des soumises.
today's world is not a man's despotism anymore. parce que les hommes ne sont plus entourés ni par des putes, ni par des vierges et ni par des soumises.
Feb 27, 2010
"take me out"
...by franz ferdinand.
so if you're lonely
you know i'm here waiting for you
i'm just a crosshair
i'm just a shot away from you
and if you leave here
you leave me broken
shattered, i lie
i'm just a crosshair
i'm just a shot, then we can die
i know i won't be leaving here
with you
so if you're lonely
you know i'm here waiting for you
i'm just a crosshair
i'm just a shot away from you
and if you leave here
you leave me broken
shattered, i lie
i'm just a crosshair
i'm just a shot, then we can die
i know i won't be leaving here
with you
Feb 25, 2010
you are
...dirty-minded.
am i the only one who can see something malicious in these two sentences?
"rapamycin (green balls) buries its hydrophobic parts in the hydrophilic pocket of..."
para que não fiquem dúvidas, estamos a falar de ciência.
Feb 24, 2010
bela
...analogia!
"uma campanha publicitária pelos direitos dos não-fumadores defende que fumar é como ser obrigado a fazer sexo oral."
in expresso online.
acho que percebi mal! "fumar é como ser obrigado a fazer sexo oral". hein?!
ninguém é obrigado a fumar. quanto a fazer sexo oral, bem isso depende de cada um, mas se esse for o caso, então é porque algo está errado na relação. ou então receba dinheiro em troca do favor. no mínimo!
segundo o génio que pariu esta fantástica campanha (o publicitário) a mensagem é: "o tabaco é uma submisssão. ora no colectivo imaginário, o sexo oral é o símbolo perfeito dessa submissão." (sic)
of course, a posição "ajoelhado frente a alguém" sugere realmente submissão. é pelo menos esse um/o significado da genuflexão frente ao cristo cruxificado nas igrejas católicas...
agora fica no ar a dúvida quanto a ter um adolescente, em genuflexão (submisssão), de cigarro na boca, e a mão de um adulto (?) sobre a cabeça... pedofilia, maybe?
e isto vindo do lado des français... c'est une blague, non?
p.s. a mim só me ocorre uma coisa: nada melhor do que um cigarro depois de....
Feb 23, 2010
engenheira
...vs engenhoca.
de quando em vez, as pessoas ficam "confundidas" com as minhas competências (em relação às minhas funções e não à minha capacidade de resolução de determinados problemas) e vejo-me obrigada a vestir a pele de um herói de uma série televisiva dos anos 80. go figure!
Feb 22, 2010
Feb 20, 2010
click
...chemistry.
quimicamente falando, click chemistry é uma filosofia desenvolvida por sharpless (prémio nobel de química, 2001) e descreve a química como ferramenta para gerar substâncias quickly and reliably unindo pequenas unidades até a formação de outras de maiores dimensões (e.g. a junção de cadeias de α-aminoácidos para formar péptidos e a consequente junção de péptidos para formar proteínas).
socialmente falando, click chemistry é a química atracção/repulsão que sentimos por determinada(s) pessoa(s). quando conhecemos pela primeira vez uma pessoa, automaticamente tiramos-lhe uma radiografia - física e psicológica. e dependendo do resultado dessa "radiografia", sentimos ou não afinidade/empatia por ela.
presentemente, o meu grupo de trabalho é constituído por 15 pessoas. dessas 15 pessoas, mantenho uma estreita amizade com 2, uma relação de quasi-amizade (ultrapassou a barreira do strictly professional relationship) com outras 6, uma relação cordially friendly com 5 e uma relação "sai-da-minha-frente-tu-me-tapes-sur-les-nerfs" com o meu colega italiano.
quando estava na irlanda, havia, no instituto, uma sueca sempre sorridente, sempre eufórica, sempre muito bem-disposta. e a personalidade dela chateava-me. não a conheci como pessoa, i.e. não sabia quase nada da vida privada dela, muito porque a atitude dela repulsava-me. afastei-me porque toda aquela boa-disposição e euforia enjoavam-me.
o mesmo acontece com o meu colega italiano. é uma pessoa sempre de sorriso colado aos lábios, que fica especado a olhar para uma pessoa, que impõe a sua presença, que dá a sua opinião quando não lhe foi solicitada...
há algo nele que me deixa indisposta, que me deixa irritada. e não acontece somente comigo. outros membros do grupo se queixaram do mesmo.
não sou a pessoa mais sorridente e mais bem-disposta do mundo. sou sisuda q.b. tenho os meus altos e baixos. sou normal. sou humana. as pessoas que me rodeiam são como eu. temos dias bons e dias maus. baloiçamos entre ser sobre-humanos e simplesmente... humanos. e para mim é isso que conta. mostrar que cada dia é um dia. e quando uma pessoa não consegue deixar cair o véu, quando se esconde atrás de boa-disposição então só demonstra ser falsa. e desculpem-me por não querer hipocrisia à minha volta.
Feb 19, 2010
diplomacy
...vs veritá pura e cruda.
continuo com problemas de "comunicação" com o meu colega italiano.
em março, ele, o meu professor e eu vamos à uma conferência a graz (áustria). as ordens que recebemos foi: "cada um se desenrasca para ir até graz." isto é, comprem o vosso bilhete de avião individualmente, só têm de lá estar no final da tarde do 18 até a manhã do 21 (ficamos com a opção de ficar mais uns dias para sightseeing).
ok, como boa discípula que sou, segui a regra à letra - comprei o meu bilhete de avião, sozinha :)
claro que o meu colega não fez o mesmo e esteve à minha espera para comprar o vôo. dead wrong he was. ficou surpreendido quando o informei que já tinha adquirido a minha viagem e que ele tinha de se desenvasilhar sozinho. obviamente, s. exa quis saber o número do meu vôo para comprar o mesmo.
disse-lhe que preferia viajar sozinha. que detestava andar com "alguém às costas". era livre de apanhar o mesmo vôo, mas que não contasse comigo para fazer de babysitter, de guia turística, de tradutora, nem para faire le social com ele. que é cada um para si e que as conferências são para isso mesmo: alargar a lista de contactos, conhecer novas pessoas e trocar experiências e que não o quero sempre atrás de mim feito cachorro sem dono.
estranhamente, não ficou chateado comigo. simplesmente respondeu-me: "não percebo porquê, somos amigos."
já estava irritada com a presença dele (não sei explicar, mas há algo nele que me deixa com os nervos à flor de pele - possivelmente a boa-disposição dele, aquele sorriso que nunca se apaga, aqueles olhos inquisitivos...) e acabei por lhe dizer: "não sou tua amiga, sou tua colega de trabalho. nuance..."
mesmo assim, a mensagem não passou. e acho que vou ter de gramar a melga durante 3h40 na ida e 7h15 na vinda.
p.s. guto, se ainda lês este blog e ainda estás por munique (onde vou fazer escala), please, please, please, vem tomar um café comigo!
continuo com problemas de "comunicação" com o meu colega italiano.
em março, ele, o meu professor e eu vamos à uma conferência a graz (áustria). as ordens que recebemos foi: "cada um se desenrasca para ir até graz." isto é, comprem o vosso bilhete de avião individualmente, só têm de lá estar no final da tarde do 18 até a manhã do 21 (ficamos com a opção de ficar mais uns dias para sightseeing).
ok, como boa discípula que sou, segui a regra à letra - comprei o meu bilhete de avião, sozinha :)
claro que o meu colega não fez o mesmo e esteve à minha espera para comprar o vôo. dead wrong he was. ficou surpreendido quando o informei que já tinha adquirido a minha viagem e que ele tinha de se desenvasilhar sozinho. obviamente, s. exa quis saber o número do meu vôo para comprar o mesmo.
disse-lhe que preferia viajar sozinha. que detestava andar com "alguém às costas". era livre de apanhar o mesmo vôo, mas que não contasse comigo para fazer de babysitter, de guia turística, de tradutora, nem para faire le social com ele. que é cada um para si e que as conferências são para isso mesmo: alargar a lista de contactos, conhecer novas pessoas e trocar experiências e que não o quero sempre atrás de mim feito cachorro sem dono.
estranhamente, não ficou chateado comigo. simplesmente respondeu-me: "não percebo porquê, somos amigos."
já estava irritada com a presença dele (não sei explicar, mas há algo nele que me deixa com os nervos à flor de pele - possivelmente a boa-disposição dele, aquele sorriso que nunca se apaga, aqueles olhos inquisitivos...) e acabei por lhe dizer: "não sou tua amiga, sou tua colega de trabalho. nuance..."
mesmo assim, a mensagem não passou. e acho que vou ter de gramar a melga durante 3h40 na ida e 7h15 na vinda.
p.s. guto, se ainda lês este blog e ainda estás por munique (onde vou fazer escala), please, please, please, vem tomar um café comigo!
Feb 12, 2010
sports
...& music.
devido ao roubo do meu computador, fui obrigada a reconstituir a playlist do meu ipod. verdade que já andava há uns tempos para o fazer porque correr no treadmill ao som de jazz, well...
dizem que o ritmo da música altera o nosso ritmo cardíaco e realmente quem me viu nas máquinas de cardio esta semana, apercebeu-se da mudança no género de música que ando a ouvir. descobri que:
- les musiques de pétasses (madonna, black eyed peas...) são óptimas para a elíptica;
- as batidas de underground (born slippy), mia (paper planes), fatboy slim (right here right now), prodigy (firestarter) são para o slide stepper,
- e gorillaz, muse, the strokes podem ser apreciados tanto no tapete como no spinning.
outras sugestões são sempre bem-vindas.
devido ao roubo do meu computador, fui obrigada a reconstituir a playlist do meu ipod. verdade que já andava há uns tempos para o fazer porque correr no treadmill ao som de jazz, well...
dizem que o ritmo da música altera o nosso ritmo cardíaco e realmente quem me viu nas máquinas de cardio esta semana, apercebeu-se da mudança no género de música que ando a ouvir. descobri que:
- les musiques de pétasses (madonna, black eyed peas...) são óptimas para a elíptica;
- as batidas de underground (born slippy), mia (paper planes), fatboy slim (right here right now), prodigy (firestarter) são para o slide stepper,
- e gorillaz, muse, the strokes podem ser apreciados tanto no tapete como no spinning.
outras sugestões são sempre bem-vindas.
buzz
...off!
como se já não bastasse os facebook (ou en français fesses book), myspace, linkedin, twitter e c.ia lda, a google decidiu agora poluir o gmail com uma aplicação de networking social. a definição?
"uma merda incrustada no meu email, que eu não pedi nem subscrevi e que me deu uma trabalheira a desactivar!"
a minha sorte é que, como eu, milhares de pessoas sentiram-se ultrajadas por verem informações pessoais ser divulgadas a torto e a direito e a contactos seleccionados pela equipa google (desde quando terceiros podem escolher quem é ou não meu amigo baseado no número de emails que eu envio a determinada pessoa?!), e criaram de imediato fóruns de "como se ver livre do buzz, ou em inglês: buzz off!"
a todos que querem ver o ícono "buzz" desaparecer do gmail, aconselho a leitura deste artigo.
como se já não bastasse os facebook (ou en français fesses book), myspace, linkedin, twitter e c.ia lda, a google decidiu agora poluir o gmail com uma aplicação de networking social. a definição?
"uma merda incrustada no meu email, que eu não pedi nem subscrevi e que me deu uma trabalheira a desactivar!"
a minha sorte é que, como eu, milhares de pessoas sentiram-se ultrajadas por verem informações pessoais ser divulgadas a torto e a direito e a contactos seleccionados pela equipa google (desde quando terceiros podem escolher quem é ou não meu amigo baseado no número de emails que eu envio a determinada pessoa?!), e criaram de imediato fóruns de "como se ver livre do buzz, ou em inglês: buzz off!"
a todos que querem ver o ícono "buzz" desaparecer do gmail, aconselho a leitura deste artigo.
Feb 10, 2010
Feb 9, 2010
le corps humain
...et ses pipi, caca, prout.
os básicos da (sobre)vivência do ser humano são: comer, beber, urinar, defecar e fornicar (e não obrigatoriamente por esta ordem). depois, temos as variações relativas a cada uma destas "necessidades": com quem, quando, como, o quê, quantas vezes, etc.. e temos também as variações que resultam de combinações entre as 5 e que não vou aqui enunciar.
mas o que me intriga é o que certas pessoas comem e bebem. não estou a falar de comida ou bebida consideradas "normais", mas de sangue e secreções humanas. há pessoas que vão desde comer o próprio ranho até dejectos de outros, ou então beber sémen ou sangue, deles ou de outros.
no outro dia, uma amiga minha teve uma atitude um tanto ou quanto estranha (para mim, pelo menos). depois de enfiar um tampão, lambeu o dedo. ora, se pensarmos nisso, não há nada de anormal. é como chupar o dedo depois de um corte...
e este acto (tão natural para ela) levou-nos a uma longa e filosófica discussão sobre isso mesmo: quais são os limites na auto-descoberta do nosso corpo?
encontramos várias referências cinematográficas e televisivas sobre este assunto. por exemplo, em shortbus, james faz-se um self blowjob (admiro-lhe a elasticidade e perseverança) num filme que ele quer oferecer ao namorado;
na série sex&the city (possivelmente não é a melhor referência, mas é o que me ocorre neste momento), tem uma cena em que a miranda fica enojada depois de um amante a tentar beijar depois de lhe fazer um cunnilingus, e outra em que a samantha obriga o toy-boy a provar-se pois já não suporta fazer-lhe sexo oral devido ao seu sabor nojento.
and i could go on and on for hours, mas vou saltar directamente à conclusão:
como podemos pedir a alguém para nos fazer um fellacio ou um cunnilingus sem nos saborearmos a nós próprios antes? o à-vontade numa relação sexual não é baseado nessa simples regra? conhecer milimetricamente o nosso corpo, os nossos limites, as nossas virtudes e os nossos flaws, conhecer o "exterior" tão bem quanto o "interior"?
e quem instituiu que as nossas secreções são sujidades?
os básicos da (sobre)vivência do ser humano são: comer, beber, urinar, defecar e fornicar (e não obrigatoriamente por esta ordem). depois, temos as variações relativas a cada uma destas "necessidades": com quem, quando, como, o quê, quantas vezes, etc.. e temos também as variações que resultam de combinações entre as 5 e que não vou aqui enunciar.
mas o que me intriga é o que certas pessoas comem e bebem. não estou a falar de comida ou bebida consideradas "normais", mas de sangue e secreções humanas. há pessoas que vão desde comer o próprio ranho até dejectos de outros, ou então beber sémen ou sangue, deles ou de outros.
no outro dia, uma amiga minha teve uma atitude um tanto ou quanto estranha (para mim, pelo menos). depois de enfiar um tampão, lambeu o dedo. ora, se pensarmos nisso, não há nada de anormal. é como chupar o dedo depois de um corte...
e este acto (tão natural para ela) levou-nos a uma longa e filosófica discussão sobre isso mesmo: quais são os limites na auto-descoberta do nosso corpo?
encontramos várias referências cinematográficas e televisivas sobre este assunto. por exemplo, em shortbus, james faz-se um self blowjob (admiro-lhe a elasticidade e perseverança) num filme que ele quer oferecer ao namorado;
na série sex&the city (possivelmente não é a melhor referência, mas é o que me ocorre neste momento), tem uma cena em que a miranda fica enojada depois de um amante a tentar beijar depois de lhe fazer um cunnilingus, e outra em que a samantha obriga o toy-boy a provar-se pois já não suporta fazer-lhe sexo oral devido ao seu sabor nojento.
and i could go on and on for hours, mas vou saltar directamente à conclusão:
como podemos pedir a alguém para nos fazer um fellacio ou um cunnilingus sem nos saborearmos a nós próprios antes? o à-vontade numa relação sexual não é baseado nessa simples regra? conhecer milimetricamente o nosso corpo, os nossos limites, as nossas virtudes e os nossos flaws, conhecer o "exterior" tão bem quanto o "interior"?
e quem instituiu que as nossas secreções são sujidades?
Feb 3, 2010
a teoria
...robin hood.
conta a lenda que o fulano em collants e pena no chapéu roubava aos ricos para dar aos pobres.
conta a lenda "versão moderna do século xxi" que pessoas oriundas de países pobres (sem collants e sem pena no chapéu) emigram para países ricos com o mesmo propósito: roubar aos "ricos" para... enriquecimento próprio.
esta teoria não me pertence - foi a explicação que me deu m. depois da minha longa queixa sobre cette bande de racaille que pulula aqui na suíça.
dia 28 de janeiro, fui para genebra para o concerto do charlie winston (que tinha sido cancelado a 21 de novembro 2009). depois de ter trabalhado freneticamente durante as 3 horas de viagem de comboio sobre uma apresentação que (supostamente) tinha no dia seguinte, cheguei à estação onde ia encontrar a minha mana. uma rápida chamada para saber por onde ela andava e apesar de ter de esperar somente 5 minutos, decidi ir para a entrada da estação poluir os meus pulmões. mal pousei a mala, fui quase de imediato abordada por um fulano (que não falava nem francês nem inglês) a pedir-me lume (percebi quando ele tirou o maço de tabaco do bolso). estendi-lhe o meu isqueiro e ele fez questão que lho acendesse. deveria ter suspeitado. enquanto lhe acendia o cigarro, ele segurou-me nas mãos. não estava vento, o isqueiro não estava em risco de se apagar. foi uma sensação estranha. desconfortável. ele agradeceu-me com um aceno da cabeça e partiu. uma fracção de segundos depois, apercebi-me que o meu saco de viagem já não estava a meus pés. a minha reacção foi correr para a direita (por onde ele tinha ido) e parei autocarros, trams à procura da minha mala (beige e branca era fácil de reconhecer). nada. olhei à minha volta. nada. voltei para dentro da estação, telefonei à minha mana e fui correndo para o posto da polícia - que estava fechado e pediram-me para me dirigir ao posto de pâquis. encontrei a p. que já estava perto de 2 agentes e fomos acompanhadas até ao posto. olhei em redor, ainda com esperança...
computador portátil (pertencente à universidade), telemóvel (amigos, agradeço o envio via email dos vossos contactos...), roupas (algumas coisas com algum valor), os bilhetes do concerto, gone!
o agente foi de uma simpatia extrema - e as duas horas passadas no posto de polícia foram de certa forma divertidas: estava um fugitivo do hospital psiquiátrico (um habitué da casa) a dar show (presenteou-nos com uma sessão de fitness) e foi alvo de gozo por alguns agentes. mas fiquei sobretudo surpreendida pelo número de pessoas que passaram pelo posto. eram 19h, e havia de tudo um pouco: casa assaltada, carro roubado, carro vandalizado...
folheei 4 pastas cheias de fotografias. e nenhum dos fulanos era suíço ou de origem francófona (nem português for that matter). páginas e páginas de homens (30 - 35 anos) de origem magrebina ou de países de leste identificados por pequenas burlas.
após ouvir todos os detalhes dos quais me lembrava (1m70, cabelo liso, castanho escuro, olhos castanhos, estrábico, tez clara, vestido com um casaco longo preto, luvas pretas em pele...), uma descrição do momento do assalto (vol par astuce) e a longa lista dos objectos perdidos, o polícia confrontado com o meu desespero (e o da minha mana), telefonou à salle des fêtes de thônex e pediu que nos deixassem entrar sem bilhetes. e assim foi. fomos para o hotel deixar as "nossas" coisas e gozar de 2 horas de boa música. a cabeça não estava muito para festas, mas a noite acabou bem... mas isso, já é outra estória :)
no dia seguinte, regressei ao posto de polícia à procura de novidades (quantas vezes já escrevi neste blog que ia deixar de acreditar no pai natal?!). dei o número de série do computador e recebi um cartão para telefonar (durante um mês) para o "service cantonal des objets trouvés". ficamos um pouco à conversa com a agente e acabei por dizer o que muita gente pensa mas ninguém diz:
"se as pessoas vêm para um país de acolhimento para fazer merda então que regressem ao país de origem!"
podem me chamar extremista, racista, xenófoba, radical, o que for. mas sou filha de emigrantes. sou neta de emigrantes. sou irmã de uma emigrante. sou emigrante. o cadastro dos meus avôs, dos meus pais, da minha irmã, o meu: imaculados.
porque sabemos como nos integrar no país de acolhimento. os meus problemas, os problemas que eu tenho com o meu país de origem ficam em casa. não os trago para a sociedade e sobretudo não culpabilizo terceiros.
tanto sarkozy como berlusconi têm razão (e já concordava com eles antes disto me ter acontecido): se um emigrante comete um crime no país de acolhimento, tem de ser imediatamente repatriado e inscrito na lista negra da emigração. sou a favor do intercâmbio de pessoas entre países quando isso traz benefícios para todos.
mais foutre la merde dans un pays étranger, alors lá non!
conta a lenda que o fulano em collants e pena no chapéu roubava aos ricos para dar aos pobres.
conta a lenda "versão moderna do século xxi" que pessoas oriundas de países pobres (sem collants e sem pena no chapéu) emigram para países ricos com o mesmo propósito: roubar aos "ricos" para... enriquecimento próprio.
esta teoria não me pertence - foi a explicação que me deu m. depois da minha longa queixa sobre cette bande de racaille que pulula aqui na suíça.
dia 28 de janeiro, fui para genebra para o concerto do charlie winston (que tinha sido cancelado a 21 de novembro 2009). depois de ter trabalhado freneticamente durante as 3 horas de viagem de comboio sobre uma apresentação que (supostamente) tinha no dia seguinte, cheguei à estação onde ia encontrar a minha mana. uma rápida chamada para saber por onde ela andava e apesar de ter de esperar somente 5 minutos, decidi ir para a entrada da estação poluir os meus pulmões. mal pousei a mala, fui quase de imediato abordada por um fulano (que não falava nem francês nem inglês) a pedir-me lume (percebi quando ele tirou o maço de tabaco do bolso). estendi-lhe o meu isqueiro e ele fez questão que lho acendesse. deveria ter suspeitado. enquanto lhe acendia o cigarro, ele segurou-me nas mãos. não estava vento, o isqueiro não estava em risco de se apagar. foi uma sensação estranha. desconfortável. ele agradeceu-me com um aceno da cabeça e partiu. uma fracção de segundos depois, apercebi-me que o meu saco de viagem já não estava a meus pés. a minha reacção foi correr para a direita (por onde ele tinha ido) e parei autocarros, trams à procura da minha mala (beige e branca era fácil de reconhecer). nada. olhei à minha volta. nada. voltei para dentro da estação, telefonei à minha mana e fui correndo para o posto da polícia - que estava fechado e pediram-me para me dirigir ao posto de pâquis. encontrei a p. que já estava perto de 2 agentes e fomos acompanhadas até ao posto. olhei em redor, ainda com esperança...
computador portátil (pertencente à universidade), telemóvel (amigos, agradeço o envio via email dos vossos contactos...), roupas (algumas coisas com algum valor), os bilhetes do concerto, gone!
o agente foi de uma simpatia extrema - e as duas horas passadas no posto de polícia foram de certa forma divertidas: estava um fugitivo do hospital psiquiátrico (um habitué da casa) a dar show (presenteou-nos com uma sessão de fitness) e foi alvo de gozo por alguns agentes. mas fiquei sobretudo surpreendida pelo número de pessoas que passaram pelo posto. eram 19h, e havia de tudo um pouco: casa assaltada, carro roubado, carro vandalizado...
folheei 4 pastas cheias de fotografias. e nenhum dos fulanos era suíço ou de origem francófona (nem português for that matter). páginas e páginas de homens (30 - 35 anos) de origem magrebina ou de países de leste identificados por pequenas burlas.
após ouvir todos os detalhes dos quais me lembrava (1m70, cabelo liso, castanho escuro, olhos castanhos, estrábico, tez clara, vestido com um casaco longo preto, luvas pretas em pele...), uma descrição do momento do assalto (vol par astuce) e a longa lista dos objectos perdidos, o polícia confrontado com o meu desespero (e o da minha mana), telefonou à salle des fêtes de thônex e pediu que nos deixassem entrar sem bilhetes. e assim foi. fomos para o hotel deixar as "nossas" coisas e gozar de 2 horas de boa música. a cabeça não estava muito para festas, mas a noite acabou bem... mas isso, já é outra estória :)
no dia seguinte, regressei ao posto de polícia à procura de novidades (quantas vezes já escrevi neste blog que ia deixar de acreditar no pai natal?!). dei o número de série do computador e recebi um cartão para telefonar (durante um mês) para o "service cantonal des objets trouvés". ficamos um pouco à conversa com a agente e acabei por dizer o que muita gente pensa mas ninguém diz:
"se as pessoas vêm para um país de acolhimento para fazer merda então que regressem ao país de origem!"
podem me chamar extremista, racista, xenófoba, radical, o que for. mas sou filha de emigrantes. sou neta de emigrantes. sou irmã de uma emigrante. sou emigrante. o cadastro dos meus avôs, dos meus pais, da minha irmã, o meu: imaculados.
porque sabemos como nos integrar no país de acolhimento. os meus problemas, os problemas que eu tenho com o meu país de origem ficam em casa. não os trago para a sociedade e sobretudo não culpabilizo terceiros.
tanto sarkozy como berlusconi têm razão (e já concordava com eles antes disto me ter acontecido): se um emigrante comete um crime no país de acolhimento, tem de ser imediatamente repatriado e inscrito na lista negra da emigração. sou a favor do intercâmbio de pessoas entre países quando isso traz benefícios para todos.
mais foutre la merde dans un pays étranger, alors lá non!
Jan 27, 2010
"secret"
...by the pierces.
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
why do you smile
like you have told a secret
now you're telling lies
cause you're the one to keep it
but no one keeps a secret
no one keeps a secret
why when we do our darkest deeds
do we tell?
they burn in our brains
become a living hell
cause everyone tells
everyone tells…
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
look into my eyes
now you're getting sleepy
are you hypnotized
by secrets that you're keeping?
i know what you're keeping
i know what you're keeping
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
alison?
yes, katherine.
i have something i want to tell you, but
you have to promise to never tell anyone.
i promise
do you swear on your life?
i swear on my life
you swore you'd never tell…
you swore you'd never tell…
you swore you'd never tell…
you swore you'd never tell…
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
yes two can keep a secret
if one of us is… dead.
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
why do you smile
like you have told a secret
now you're telling lies
cause you're the one to keep it
but no one keeps a secret
no one keeps a secret
why when we do our darkest deeds
do we tell?
they burn in our brains
become a living hell
cause everyone tells
everyone tells…
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
look into my eyes
now you're getting sleepy
are you hypnotized
by secrets that you're keeping?
i know what you're keeping
i know what you're keeping
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
alison?
yes, katherine.
i have something i want to tell you, but
you have to promise to never tell anyone.
i promise
do you swear on your life?
i swear on my life
you swore you'd never tell…
you swore you'd never tell…
you swore you'd never tell…
you swore you'd never tell…
got a secret
can you keep it?
swear this one you'll save
better lock it, in your pocket
taking this one to the grave
if i show you then i know you
won't tell what i said
cause two can keep a secret
if one of them is dead…
yes two can keep a secret
if one of us is… dead.
Jan 23, 2010
the funny thing
..is that usually they don't say/write anything coherent.
s. eminência -o cardeal patriarca de lisboa- aproveitou a homilia sabatina para opinar sobre "actualidades". não me vou aqui pronunciar sobre isso, pois o propósito deste post é outro: os comentários à notícia.
alguém me sabe explicar o porquê das pessoas que defendem a igreja serem tão narrow-minded e incultas?
poderia deixar aqui vários testemunhos, mas a minha favorita e vencedora, é esta senhora: lígia, de lisboa.
passo a transcrever (sic) o best of da senhora:
1. "Sou católica, não aceito o casamento guy, mas não me imiscuo na vida dos que aceitam e optam por viver dessa forma. Isto deve servir de testemunho para quem expele tanto veneno contra os católicos, porque tolerar não é aprovar aquilo que é contrário às nossas convicções mas é não interferir na vida de quem pensa e vive diferente, são os “estranhos morais” do mundo plural de Engelhardt. Nb: O meu mail não é anónimo";
2. "As igrejas não impõem as suas convições, as igrejas vivem mundividências! Se os media as publicam quem não as quer ouvir, ver ou ler, feche os olhos ou mude de canal/onda. PS: Galileu era católico e tombou perante a intrigra de outros cientistas da época que, como o povo, experimentam sensorialmente, todos os dias, o sol a "mover-se".";
3. "É lamentável que se apreciem as afirmações do Cardeal ou de qualquer outro membro da Igreja como imposições! Eles podem e devem falar mesmo que os códigos de significação só sejam entendidos por alguns. Mais lamentável é aparecerem sempre os mesmos com os mesmos argumentos a remover a história com Galileu e a inquisição etc. Estamos no Sec XXI e não é historicamente aceitável julgar o passado com os valores do presente.".
nota: fiz um esforço e mantive o texto na sua forma original :)
s. eminência -o cardeal patriarca de lisboa- aproveitou a homilia sabatina para opinar sobre "actualidades". não me vou aqui pronunciar sobre isso, pois o propósito deste post é outro: os comentários à notícia.
alguém me sabe explicar o porquê das pessoas que defendem a igreja serem tão narrow-minded e incultas?
poderia deixar aqui vários testemunhos, mas a minha favorita e vencedora, é esta senhora: lígia, de lisboa.
passo a transcrever (sic) o best of da senhora:
1. "Sou católica, não aceito o casamento guy, mas não me imiscuo na vida dos que aceitam e optam por viver dessa forma. Isto deve servir de testemunho para quem expele tanto veneno contra os católicos, porque tolerar não é aprovar aquilo que é contrário às nossas convicções mas é não interferir na vida de quem pensa e vive diferente, são os “estranhos morais” do mundo plural de Engelhardt. Nb: O meu mail não é anónimo";
2. "As igrejas não impõem as suas convições, as igrejas vivem mundividências! Se os media as publicam quem não as quer ouvir, ver ou ler, feche os olhos ou mude de canal/onda. PS: Galileu era católico e tombou perante a intrigra de outros cientistas da época que, como o povo, experimentam sensorialmente, todos os dias, o sol a "mover-se".";
3. "É lamentável que se apreciem as afirmações do Cardeal ou de qualquer outro membro da Igreja como imposições! Eles podem e devem falar mesmo que os códigos de significação só sejam entendidos por alguns. Mais lamentável é aparecerem sempre os mesmos com os mesmos argumentos a remover a história com Galileu e a inquisição etc. Estamos no Sec XXI e não é historicamente aceitável julgar o passado com os valores do presente.".
nota: fiz um esforço e mantive o texto na sua forma original :)
Jan 21, 2010
"how delightful
...are the pleasures of the imagination!
in those delectable moments, the whole world is ours; not a single creature resists us, we devastate the world, we repopulate it with new objects which, in turn, we immolate. the means to every crime is ours, and we employ them all, we multiply the horror a hundredfold."
[by marquis de sade]
in those delectable moments, the whole world is ours; not a single creature resists us, we devastate the world, we repopulate it with new objects which, in turn, we immolate. the means to every crime is ours, and we employ them all, we multiply the horror a hundredfold."
[by marquis de sade]
Jan 19, 2010
Jan 18, 2010
pluridisciplinar
...& multicultural.
existe um certo encanto em trabalhar num ambiente multicultural e pluridisciplinar. é a perfeita simbiose - estudar diferentes disciplinas/áreas de estudo (perdoem-me a redundância) e conhecer diferentes culturas e países.
um pequeno paragráfo que escolhi para introduzir os meus agradecimentos na minha tese de mestrado exprime -de certa forma- a ideia:
« whenever one attempt to engage in cooperative activity with others, a number of factors influence the quality of the interaction, and strongly affect the result. in my view, the quality of a work-related interaction in the university milieu is largely determined by three factors: emotional, intellectual, and cultural compatibility between parties. thus, anyone contemplating cooperative activity must not only ensure that the person with whom they plan to work together is a good match in the appropriate intellectual/ technical sphere, they should also ascertain that s/he is of a compatible emotional and cultural type. this is especially so for anyone contemplating graduates studies [...]. no matter what, a person's basic beliefs, attitudes, instinctual drives, inherent capacities, cultural norms, etc. strongly influence their motivation, their actual behavior, and how they interact with others. mine certainly do, and i believe that one should be clear and up-front in stating one's goals, opinions, values, and attitudes, so as to minimize friction and optimize cooperation. of course, that in itself is a statement of attitude and belief and may be considered by some to be less than cautious, or even outright foolish. to me, however, it is an essential stance if one is to achieve what i consider to be a university. »
[in “goals for self” by prof. robert kok]
se, por um lado, quando se fala de "multiculturalismo" entra-se num maravilhoso mundo de descobertas, por outro, essa descoberta pode trazer situações um tanto ou quanto "bizarras"(?), pois acaba-se sempre na difícil tarefa de filtrar o que é "cultural" e o que é "falta de educação".
na semana em que fiquei segregada do mundo exterior devido à gripe, recebi uma visita inesperada: um novo colega de trabalho apareceu-me em casa, sem prévio aviso e sem ser convidado. ora, em certos casos, não me importaria.
não me importaria se -por exemplo- a visita fosse de uma pessoa com quem mantenho uma estreita amizade. não me importaria se -por exemplo- não estivesse doente e a visita fosse uma agradável companhia. mas quando estou isolada do mundo para evitar contaminações, o cenário é outro.
detesto visitas-surpresa, detesto quando alguém me impõe a sua presença, detesto pessoas que se fazem de convidadas (como no caso dele, estava a tentar ficar para jantar), detesto conversas vazias de conteúdo, detesto les incrustes.
poderia justificar o comportamento dele com o facto de ser novo no país, novo na cidade, novo no grupo. poderia justificar o comportamento dele com o facto de ser italiano, i.e. de cultura diferente. poderia justificar o comportamento dele com o facto de querer integrar-se, de querer amizade.
não, não posso. porque nenhuma das justificações anteriores é válida. há regras de sociedade e boa educação comuns em todos os países. e este acontecimento (entre outros) é simplesmente sinónimo de maleducazione.
existe um certo encanto em trabalhar num ambiente multicultural e pluridisciplinar. é a perfeita simbiose - estudar diferentes disciplinas/áreas de estudo (perdoem-me a redundância) e conhecer diferentes culturas e países.
um pequeno paragráfo que escolhi para introduzir os meus agradecimentos na minha tese de mestrado exprime -de certa forma- a ideia:
« whenever one attempt to engage in cooperative activity with others, a number of factors influence the quality of the interaction, and strongly affect the result. in my view, the quality of a work-related interaction in the university milieu is largely determined by three factors: emotional, intellectual, and cultural compatibility between parties. thus, anyone contemplating cooperative activity must not only ensure that the person with whom they plan to work together is a good match in the appropriate intellectual/ technical sphere, they should also ascertain that s/he is of a compatible emotional and cultural type. this is especially so for anyone contemplating graduates studies [...]. no matter what, a person's basic beliefs, attitudes, instinctual drives, inherent capacities, cultural norms, etc. strongly influence their motivation, their actual behavior, and how they interact with others. mine certainly do, and i believe that one should be clear and up-front in stating one's goals, opinions, values, and attitudes, so as to minimize friction and optimize cooperation. of course, that in itself is a statement of attitude and belief and may be considered by some to be less than cautious, or even outright foolish. to me, however, it is an essential stance if one is to achieve what i consider to be a university. »
[in “goals for self” by prof. robert kok]
se, por um lado, quando se fala de "multiculturalismo" entra-se num maravilhoso mundo de descobertas, por outro, essa descoberta pode trazer situações um tanto ou quanto "bizarras"(?), pois acaba-se sempre na difícil tarefa de filtrar o que é "cultural" e o que é "falta de educação".
na semana em que fiquei segregada do mundo exterior devido à gripe, recebi uma visita inesperada: um novo colega de trabalho apareceu-me em casa, sem prévio aviso e sem ser convidado. ora, em certos casos, não me importaria.
não me importaria se -por exemplo- a visita fosse de uma pessoa com quem mantenho uma estreita amizade. não me importaria se -por exemplo- não estivesse doente e a visita fosse uma agradável companhia. mas quando estou isolada do mundo para evitar contaminações, o cenário é outro.
detesto visitas-surpresa, detesto quando alguém me impõe a sua presença, detesto pessoas que se fazem de convidadas (como no caso dele, estava a tentar ficar para jantar), detesto conversas vazias de conteúdo, detesto les incrustes.
poderia justificar o comportamento dele com o facto de ser novo no país, novo na cidade, novo no grupo. poderia justificar o comportamento dele com o facto de ser italiano, i.e. de cultura diferente. poderia justificar o comportamento dele com o facto de querer integrar-se, de querer amizade.
não, não posso. porque nenhuma das justificações anteriores é válida. há regras de sociedade e boa educação comuns em todos os países. e este acontecimento (entre outros) é simplesmente sinónimo de maleducazione.
Jan 14, 2010
phishing
...email.
tenho por hábito ler diariamente os jornais online. e ainda bem. segundo o expresso online, anda a circular um email fraudulento em nome da direcção-geral dos impostos. e, coincidência das coincidências, adivinhem quem foi uma das vítimas? se o primeiro nome que vos surgiu foi o meu, desenganem-se. desta vez, escapei - muito porque depois de ter pago uma vultuosa multa à dgci, desisti de qualquer relação com esses ladrões. a vítima foi na realidade a minha mana p.
fica aqui a transcrição do email (pode este ser ou não "o" phishing email), mas pelo sim pelo não, não vou aceder aos links nem preencher o "questionário".
exmo.(a). senhor(a)
p.
nif: xxxxxxxxx
à semelhança do que sucedeu nos anos anteriores, encontra-se disponível para preenchimento um questionário sobre o funcionamento dos serviços prestados pela dgci na internet e canais complementares de apoio.
a sua opinião é muito importante para podermos melhorar, pelo que apelo à sua participação.
para preencher o questionário, por favor, aceda a http://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/main.jsp?body=/portal/loginQuestionarios.jsp.
todas as respostas são confidenciais e utilizadas apenas para tratamento estatístico.
à semelhança do que sucedeu nos anos anteriores, os resultados do questionário serão divulgados no portal das finanças em www.portaldasfinancas.gov.pt.
agradeço, desde já, a sua colaboração e apresento os meus melhores cumprimentos,
o director-geral
josé a. de azevedo pereira
aviso de confidencialidade: este e-mail e quaisquer ficheiros informáticos com ele transmitidos são confidenciais, podem conter informação privilegiada e destinam-se ao conhecimento e uso exclusivo da pessoa ou entidade a quem são dirigidos, não podendo o conteúdo dos mesmos ser alterado. caso tenha recebido este e-mail indevidamente, queira informar de imediato o remetente e proceder à destruição da mensagem e de eventuais cópias.
limitação de responsabilidade: como o correio electrónico pode ser afectado por dificuldades técnicas ou operacionais, não se garante a sua recepção de forma adequada e atempada. quaisquer comunicações que devam observar prazos, deverão também ser enviadas por correio ou fac-símile. qualquer opinião expressa na presente mensagem é imputável à pessoa que a enviou, a não ser que o contrário resulte expressamente do seu texto. é estritamente proibido o uso, a distribuição, a cópia ou qualquer forma de disseminação não autorizada deste e-mail e de quaisquer ficheiros nele contidos. o correio electrónico não garante a confidencialidade dos conteúdos das mensagens. caso o destinatário deste e-mail tenha qualquer objecção à utilização deste meio deverá contactar de imediato o remetente.
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liability limitation: as e-mail can be subject to operational or technical difficulties, the quality of reception may be affected and may be subject to time delays. therefore, communications that are subject to deadlines should also be sent by post or fax.
unless otherwise stated, all views and opinions herein contained are solely the expression of the sender. any unauthorised direct or indirect use, dissemination, distribution or copying of this message and any attachments is strictly prohibited. please note that the confidentiality of e-mail messages cannot be guaranteed. if the recipient of this message objects to the use of internet e-mail, please notify the sender immediately.
tenho por hábito ler diariamente os jornais online. e ainda bem. segundo o expresso online, anda a circular um email fraudulento em nome da direcção-geral dos impostos. e, coincidência das coincidências, adivinhem quem foi uma das vítimas? se o primeiro nome que vos surgiu foi o meu, desenganem-se. desta vez, escapei - muito porque depois de ter pago uma vultuosa multa à dgci, desisti de qualquer relação com esses ladrões. a vítima foi na realidade a minha mana p.
fica aqui a transcrição do email (pode este ser ou não "o" phishing email), mas pelo sim pelo não, não vou aceder aos links nem preencher o "questionário".
exmo.(a). senhor(a)
p.
nif: xxxxxxxxx
à semelhança do que sucedeu nos anos anteriores, encontra-se disponível para preenchimento um questionário sobre o funcionamento dos serviços prestados pela dgci na internet e canais complementares de apoio.
a sua opinião é muito importante para podermos melhorar, pelo que apelo à sua participação.
para preencher o questionário, por favor, aceda a http://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/main.jsp?body=/portal/loginQuestionarios.jsp.
todas as respostas são confidenciais e utilizadas apenas para tratamento estatístico.
à semelhança do que sucedeu nos anos anteriores, os resultados do questionário serão divulgados no portal das finanças em www.portaldasfinancas.gov.pt.
agradeço, desde já, a sua colaboração e apresento os meus melhores cumprimentos,
o director-geral
josé a. de azevedo pereira
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Jan 13, 2010
my brain is like
... a net made by a spider under the effects of lsd.
"por fora", sou ordenada. sou uma "cleaning freak". ordeno tudo simetricamente, alfabeticamente, por cores, por tamanhos. sou paranóica por organização.
"por dentro", a minha mente é um emaranhamento de ideias, pensamentos, memórias, sonhos. a minha razão é matematicamente irracional. as ideias agitam-se na minha cabeça. entrechocam-se. sofro de insónias porque não consigo pensar numa só coisa de cada vez. o meu discurso é confuso porque atrapalho-me entre a fala e as mil outras ideias e raciocínios que me ocorrem.
"escreveu que é complicada, mas não precisava, porque isso entende-se perfeitamente. eu não tenho dúvidas quanto a isso, depois de alguns meses a conviver com o seu blog." [by a. sobre "a (des)complicação"]
profissionalmente, é a minha (des)complicação que me permite ser eficiente.
pessoalmente, estou a esforçar-me para desligar o meu "complicómetro". e acreditem ou não, melhorei substancialmente.
agora, preciso trabalhar sobre o encadeamento de ideias e discurso.
"por fora", sou ordenada. sou uma "cleaning freak". ordeno tudo simetricamente, alfabeticamente, por cores, por tamanhos. sou paranóica por organização.
"por dentro", a minha mente é um emaranhamento de ideias, pensamentos, memórias, sonhos. a minha razão é matematicamente irracional. as ideias agitam-se na minha cabeça. entrechocam-se. sofro de insónias porque não consigo pensar numa só coisa de cada vez. o meu discurso é confuso porque atrapalho-me entre a fala e as mil outras ideias e raciocínios que me ocorrem.
"escreveu que é complicada, mas não precisava, porque isso entende-se perfeitamente. eu não tenho dúvidas quanto a isso, depois de alguns meses a conviver com o seu blog." [by a. sobre "a (des)complicação"]
profissionalmente, é a minha (des)complicação que me permite ser eficiente.
pessoalmente, estou a esforçar-me para desligar o meu "complicómetro". e acreditem ou não, melhorei substancialmente.
agora, preciso trabalhar sobre o encadeamento de ideias e discurso.
Jan 12, 2010
job
...in basel (switzerland).
olá a todos,
um pequeno apelo aos/às meus/minhas amigo(a)s desempregado(a)s e/ou amigo(a)s de amigo(a)s:
o meu laboratório está à procura de um técnico de laboratório. é urgente. a pessoa tem de ter formação em biologia/bioquímica e não é necessário experiência, i.e. pode ser um recém-licenciado. o salário será em função dos anos de experiência e varia entre 70,000 e 100,000chf anuais (mais ou menos 45,000 a 65,000€/ano).
as funções "limitam-se" à produção de proteínas num fermentador de 30l usando e. coli e p. pastoris como sistemas de expressão.
a pessoa tem de ter conhecimentos de pelo menos inglês (francês e alemão seria um plus) e/ou ter vontade de aprender alemão.
qualquer pessoa interessada pode enviar um email para elisanogueira.eb@gmail.com
olá a todos,
um pequeno apelo aos/às meus/minhas amigo(a)s desempregado(a)s e/ou amigo(a)s de amigo(a)s:
o meu laboratório está à procura de um técnico de laboratório. é urgente. a pessoa tem de ter formação em biologia/bioquímica e não é necessário experiência, i.e. pode ser um recém-licenciado. o salário será em função dos anos de experiência e varia entre 70,000 e 100,000chf anuais (mais ou menos 45,000 a 65,000€/ano).
as funções "limitam-se" à produção de proteínas num fermentador de 30l usando e. coli e p. pastoris como sistemas de expressão.
a pessoa tem de ter conhecimentos de pelo menos inglês (francês e alemão seria um plus) e/ou ter vontade de aprender alemão.
qualquer pessoa interessada pode enviar um email para elisanogueira.eb@gmail.com
Jan 11, 2010
a (des)complicação
...das relações humanas.
"detesto que as mulheres me façam chantagem emocional."
?!
mulheres e chantagem emocional? nnnnãaaaaaaaaaaaooooooooooooooo! impossível.
admito, foi uma surpresa ouvir isto da boca de um homem. porque sempre achei que:
1. os homens não faziam a mínima ideia que as mulheres usavam as emoções para chantagear;
2. aqueles que o sabiam, sempre o disfarçaram bem, pois (no final) sempre consegui aquilo que queria.
1. fiquei envergonhada, por todos os momentos em que fiz uso desta vergonhosa arma para chegar aos meus fins.
2. depois pus-me a pensar (sim, de quando em vez, acontece-me):
- porquê recorrer a chantagens, joguinhos or whatever para chamar a atenção de alguém ou pedir algo?
- por quê entrar em labirintos de palavras e emoções, e ir por um caminho desgastante para ambos?
- por que não simplesmente dizer ou pedir aquilo que se quer?
a resposta é simples:
temos medo de ser frontais. temos medo da resposta. temos medo da reacção. temos medo de mostrar a verdadeira face. temos medo do nosso "eu". temos medo da rejeição, da não-aceitação. temos medo de ir contra a sociedade, contra a nossa educação. temos medo.
encafuamo-nos nas palavras e emoções. alteramos a situação segundo os ventos. fazemos bluff. escondemos o nosso verdadeiro jogo. manipulamos a pessoa como se de uma marioneta se tratasse. quebra-cabeças. labirintos. jogos complexos que não levam a parte alguma. e tudo isto para?
para- no caso de não conseguir aquilo que se pretende, jogar o "joker", i.e. "foi um mal-entendido/não percebeste/não me exprimi bem/não me percebes, etc.".
numa palavra se consegue resumir este enredo:
complicação
complicar situações simples. corroer pouco a pouco a relação. perder tempo. não atingir o objectivo. estes são os ganhos da complicação.
não é fácil dizer aquilo que nos vai na alma. mas é mais fácil do que andar, pelos cantos da casa, sorumbática à espera de despertar as atenções.
por isso, senhoras, resolução 2010:
"descompliquem o *incomplicável* (perdoem-me o neologismo) e guardem as emoções para outras ocasiões."
e nunca esqueçam:
il vaut mieux avoir des remords qu'avoir des regrets.
p.s. não estou a ilibar-me. eu (melhor do que ninguém) não fujo à regra. sou mulher. sou complicada. mas não gosto de complicar - apesar de o fazer, very often (e este é o perfeito exemplo da minha complicação cerebral).
:)
"detesto que as mulheres me façam chantagem emocional."
?!
mulheres e chantagem emocional? nnnnãaaaaaaaaaaaooooooooooooooo! impossível.
admito, foi uma surpresa ouvir isto da boca de um homem. porque sempre achei que:
1. os homens não faziam a mínima ideia que as mulheres usavam as emoções para chantagear;
2. aqueles que o sabiam, sempre o disfarçaram bem, pois (no final) sempre consegui aquilo que queria.
1. fiquei envergonhada, por todos os momentos em que fiz uso desta vergonhosa arma para chegar aos meus fins.
2. depois pus-me a pensar (sim, de quando em vez, acontece-me):
- porquê recorrer a chantagens, joguinhos or whatever para chamar a atenção de alguém ou pedir algo?
- por quê entrar em labirintos de palavras e emoções, e ir por um caminho desgastante para ambos?
- por que não simplesmente dizer ou pedir aquilo que se quer?
a resposta é simples:
temos medo de ser frontais. temos medo da resposta. temos medo da reacção. temos medo de mostrar a verdadeira face. temos medo do nosso "eu". temos medo da rejeição, da não-aceitação. temos medo de ir contra a sociedade, contra a nossa educação. temos medo.
encafuamo-nos nas palavras e emoções. alteramos a situação segundo os ventos. fazemos bluff. escondemos o nosso verdadeiro jogo. manipulamos a pessoa como se de uma marioneta se tratasse. quebra-cabeças. labirintos. jogos complexos que não levam a parte alguma. e tudo isto para?
para- no caso de não conseguir aquilo que se pretende, jogar o "joker", i.e. "foi um mal-entendido/não percebeste/não me exprimi bem/não me percebes, etc.".
numa palavra se consegue resumir este enredo:
complicação
complicar situações simples. corroer pouco a pouco a relação. perder tempo. não atingir o objectivo. estes são os ganhos da complicação.
não é fácil dizer aquilo que nos vai na alma. mas é mais fácil do que andar, pelos cantos da casa, sorumbática à espera de despertar as atenções.
por isso, senhoras, resolução 2010:
"descompliquem o *incomplicável* (perdoem-me o neologismo) e guardem as emoções para outras ocasiões."
e nunca esqueçam:
il vaut mieux avoir des remords qu'avoir des regrets.
p.s. não estou a ilibar-me. eu (melhor do que ninguém) não fujo à regra. sou mulher. sou complicada. mas não gosto de complicar - apesar de o fazer, very often (e este é o perfeito exemplo da minha complicação cerebral).
:)
Jan 8, 2010
i cannot
...believe!
sempre achei que portugal era demasiado pequeno (não estou a referir-me em área, mas sim em mentes) para um dia aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. não estamos aqui a falar da falsa ideia de "união civil registada" (proposta pelo psd), mas sim de casamento, com (quase) todos os direitos dados a casais heterossexuais.
fico somente triste não lhes ser possível adoptar crianças - acredito piamente que muitos casais gays seriam infinitamente melhores educadores que certos casais hetero.
aguardemos agora pela ratificação da lei pelo p.r. no mês de abril e pela visita do papa no mês seguinte :)
sim, "hoje fez-se História em portugal".
sempre achei que portugal era demasiado pequeno (não estou a referir-me em área, mas sim em mentes) para um dia aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. não estamos aqui a falar da falsa ideia de "união civil registada" (proposta pelo psd), mas sim de casamento, com (quase) todos os direitos dados a casais heterossexuais.
fico somente triste não lhes ser possível adoptar crianças - acredito piamente que muitos casais gays seriam infinitamente melhores educadores que certos casais hetero.
aguardemos agora pela ratificação da lei pelo p.r. no mês de abril e pela visita do papa no mês seguinte :)
sim, "hoje fez-se História em portugal".
Jan 7, 2010
Jan 6, 2010
Jan 4, 2010
lhasa de sela
...1972 - 2010.
obrigada s. por me teres dado oportunidade de conhecer esta artista. fico triste pois nunca a verei ao vivo...
obrigada s. por me teres dado oportunidade de conhecer esta artista. fico triste pois nunca a verei ao vivo...
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