Jan 31, 2008

"fix you" by coldplay



When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

Tears stream down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...

Tears stream down on your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

Jan 29, 2008

...

« J'écris autrement que je ne parle,
je parle autrement que je ne pense,
je pense autrement que je ne devrais penser,
et ainsi jusqu'au plus profond de l'obscurité.
»

Franz Kafka

Jan 28, 2008

mille plateaux


[Photo from www.denisolivier.com]

« On est devenu soi-même imperceptible et clandestin dans un voyage immobile. Plus rien ne peut se passer, ni s'être passé. Plus personne ne peut rien pour moi ni contre moi. Mes territoires sont hors de prise, et pas parce qu'ils sont imaginaires, au contraire : parce que je suis en train de les tracer. Finies les grandes ou les petites guerres, toujours à la traîne de quelque chose. Je n'ai plus aucun secret, à force d'avoir perdu le visage, forme et matière. Je ne suis plus qu'une ligne. Je suis devenu capable d'aimer, non pas d'un amour universel abstrait, mais celui que je vais choisir, et qui va me choisir, en aveugle, mon double, qui n'a pas plus de moi que moi. On s'est sauvé par amour et pour l'amour, en abandonnant l'amour et le moi. On n'est plus qu'une ligne abstraite, comme une flèche qui traverse le vide. Déterritorialisation absolue. On est devenu comme tout le monde, mais à la manière dont personne ne peut devenir comme tout le monde. On a peint le monde sur soi, et pas soi sur le monde. »

Gilles Deleuze et Félix Guattari

Jan 24, 2008

buon compleanno

Após o meu vôo atribulado, chegada a Milão e uma longa espera (quem disse que os suíços são pontuais???), encontrei-me com a minha mana e o meu cunhado.
Desabafo de toda a aventura matinal, almoço rápido no aeroporto e partida para a Svizzera. Outra aventura do dia pois a minha mana partiu o cotovelo esquerdo duas semanas antes e não deixa o marido conduzir o carro dela - pergunto-me se é ele mais perigoso (tendo sangue Italiano) do que ela a conduzir (como um caranguejo, com a ponta dos dedos)?...
Chegamos ao destino (Morcote) sem sobressaltos (excepto o facto de eu ter de me esticar do banco de trás e através da janela do condutor retirar o ticket/pagar as portagens...).

A Suíça e as paisagens não desiludem ninguém. Já tinha estado uns anos antes (2000) em Fribourg, mas a Suíça Italiana é, em muito, diferente da Suíça Francófona. Um misto entre o encanto latino e o rigor suíço.
Em dois dias, não consegui ver tudo o que queria ver - também porque reservamos o último dia (enquanto o meu cunhado estava a trabalhar) para "fare shopping" - mas ainda me deliciei com visita a Morcote,


[Vista do meu quarto :)]

Morbio Inferiore e Superiore (onde o meu cunhado cresceu), Como (Itália) e Lugano (onde festejei os meus anos).

No dia 16, o jantar no "Doña Juarra" (restaurante mexicano), regado a Margaritas (não há fotos, i.e. fiquei num estado deplorável e com "má cara"), regressamos a casa e empanturramo-nos com:

e uma garrafa de Dom Pérignon :P

O alto da festa foi mesmo ter recebido isto como presente dos 30:

o que me faz desejar fazer 30 mais vezes :)

Jan 23, 2008

Frase GSNALiana


"És tão importante para mim como umas novas rodas para os meus patins."

No comment.


Definição do conceito GSNAL: click here.

Jan 22, 2008

Uma questão de sorte...




Dia 14 de Dezembro 2007
Cenário:
Regresso a casa após um jantar comemorativo dos meus "quase" 30 anos, num restaurante amoroso (The three Q's, em Greystone - "nouvelle cuisine", ambiente e companhia agradável - melhor era impossível).
Estrada (da N11 a casa): estreita, mas de dois sentidos - só passa um carro de cada vez, piso em péssimas condições devido às chuvas torrenciais irlandesas.
Condutor: q.b (para não ser muito mázinha, é melhor).
Cerca de 200 metros antes de chegar a casa: para evitar um buraco no dito piso, o "condutor q.b" embate contra o "canteiro de flores" de um cottage. Resultado: só nos apercebemos do "resultado" no dia seguinte...

Dia 15 de Dezembro 2007

Cenário:
Vôo marcado para Milão Bergamo, com embarque às 7h55 e partida às 8h25.
Hora de saída de casa: programada às 7h00, mas, na realidade, já eram 7h15 (moro a cerca de 45km do aeroporto, mas tenho a autoestrada (em obras) à porta de casa).
Resultado da noite anterior: pneu "furado" (melhor seria dizer "cortado").

1.ª reacção: levar o carro até ao posto de abastecimento no fundo da rua e encher o pneu (7h20).
2.ª reacção (já em pânico e após verificar que o pneu perdia o ar insuflado): pedir boleia até ao aeroporto (7h25). Único veiculo a dirigir-se para o aeroporto? Um camião de transportes...
3.ª reacção: telefonar ao meu senhorio (Ivan) e pedir-lhe o carro emprestado (o meu carro estava na universidade) - não atendeu o telemóvel...
4.ª reacção: regressar à casa, tocar à campaínha e acordar o meu senhorio e pedir-lhe o carro emprestado (7h30). O Ivan estava em grande festa com uns amigos, completamente embriagado (a beber Smirnoff, não era para menos...), mas bem-disposto e disposto também a levar-me ao aeroporto :) O carro foi emprestado ao "condutor q.b", após grande seca de "conversa de bêbado" (7h40).
5.ª reacção: à beira de uma crise de nervos, à beira de uma crise de choro, à beira de uma crise de &%$@ (7h50).
6.ª reacção: crispada ao banco de passageiro, a olhar para os segundos a passarem, e a maldizer os condutores irlandeses (futuro post sobre este "assunto") - velocidade: +/- 160km/h em carro emprestado, do meu senhorio, autoestrada em obras, de duas vias, com desvios e radares.

Chegada ao aeroporto:
8h10.
Cartão de embarque na mão (check-in online - as benesses da internet), passagem no controlo raio-x, corrida até ao terminal de embarque.

Chegada à porta de embarque:

8h30.
Embarque: fechado. O avião ainda está estacionado, mas completamente fechado.
Conversa com o staff:
- "Ms Nogueira?"
- "yes. sorry i'm late..." - com um sorriso de felicidade por saberem quem eu era...
- "you can't board. you're 40mins late!"
- "i know. i'm sorry. flat tyre this morning (pior desculpa de sempre, apesar de ter sido verdade). really bad luck."
- "that is why you have to leave your house early! the captain won't let you board. i'm sorry but you have to leave."
(cai-me tudo ao chão...literalmente!)
- "it's my birthday - i'm 30 tomorrow (e agito o meu passaporte). i'm suppose to spend my birthday with my sister in Milan. PLEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAASEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!"
- "i'm gonna ask one last time to the captain. but if he says no, you must leave immediately the airport. do you understand?"
(claro que entendi e claro que estava a fazer umas tristes cenas no aeroporto - sentia o peso dos olhares das pessoas à minha volta - mas no desespero, tudo é válido...)

O resto da estória é óbvia :). Embarquei (voltaram a pôr as escadas para eu entrar no avião), tive cerca de 160 pares de olhos de reprovação focados em mim (isto para não dizer que devo ter sido insultada mentalmente), tive um péssimo vôo (a ansiedade só passou depois de eu ter "despejado" a aventura à minha mana), "perdi" o meu telemóvel no carro do "condutor q.b" - fiquei incontactável por um período de quase 15 dias (isto também porque acabei por partir directamente para Portugal e não regressar a Dublin) e o vôo partiu com mais de meia-hora de atraso...

Moral da estória? Nunca sair tarde de casa para ir para o aeroporto, nunca confiar num "condutor q.b" e abençoar a Ryanair que se quer manter nas "boas graças" dos passageiros.


Nota
: reconheço que se não fosse o "condutor q.b" nunca teria chegado ao aeroporto. Graças ao seu "sangue-frio" e condução altamente perigosa e agressiva, conseguimos chegar ao destino em tempo record! Grazie mille.

Jan 9, 2008

back

Apos tres longas semanas em Portugal, estou de regresso ao meu "pais de acolhimento". Digo "longas" pois apos a morte do meu avo, o ambiente em casa esta(va) pessimo, sem animo festivo. Encontrei-me com 3 pessoas amigas - pois fizeram mesmo questao de estar comigo apesar de eu nao querer estar com ninguem. Fechei-me no meu casulo, saindo apenas quando necessario. Apreciei cada minuto com a minha sobrinha (alheia, claro, ao clima de pesar em casa).

E continuo a achar que tudo nao passa de um mau sonho, e que um dia volto a ser abencoada pelo sorriso do meu avo, a entrar pela cozinha adentro dizendo: "Posso?..."

P.S. Obrigada Jo, Kikas, Irina