SÁBADO 21 - Início da Conferência
Na manhã seguinte, fui (claro) a primeira a acordar e maldita a hora em que decidi ficar à espera da Helen e da Barbara (ficamos as 3 no mesmo quarto) - demoraram imenso a arranjar-se - só a colocação da maquilhagem demorou mais de 30 mins. Haja paciência! Agora compreendo os homens!
Dia de registo para a conferência, ida às palestras da manhã, almoço num centro comercial, ida às palestras da tarde - pausa à meio da tarde para.... COCKTAILS!!! Claro, eu tive de ser diferente e mantive-me pelo copinho de água e uma fatia de cheesecake - começaram logo com piadas e suspeitas de gravidez... Pois, se não bebo nada de alcoólico às 4 da tarde, é porque estou grávida! Pois! Lógico!?
Voltamos às palestras até ao final da tarde para depois ir jantar. Recepção numa das salas do hotel. Tal como na Irlanda, bebidas alcoólicas à descrição e somente umas amostras de comida. Ainda a sofrer de jet-lag e sem apetite, decidi declinar o "jantar". Tentei escapulir-me para o quarto para descansar, mas infelizmente, parece que é "anti-social" querer dormir. Fui arrastada para um pub com o resto do grupo. Após muita insistência para eu beber, decidi calá-los ao beber um RedBull. Fui gozada mais uma vez pela minha atitude "abstémica" e pelo facto de estar de braços cruzados - que, segundo o meu orientador, significa que não estou interessada em ser abordada por desconhecidos. O que não é mentira nenhuma.
Tive direito à aula completa sobre conferências - servem, obviamente, para ter uma visão mais abrangente sobre o que está a ser feito no campo da biotecnologia, mas também para trabalhar o "networking" e os "one night stands" (essa última, eu não sabia!). Depois de alguma observação ao meu redor, apercebi-me que não podia ser mais verdade...
Houve um professor que me disse que era muito sisuda, que precisava de relaxar e ser mais como a Una (que é carinhosamente conhecida como a "Crazy Icelandic Girl" no grupo). Só lhe respondi que já tinha idade para ter juízo.
Saí do pub, acompanhada do Damien e da Barbara (que mal se aguentavam de pé). À chegada ao quarto, a Barbara despejou o conteúdo do estômago e aterrou literalmente vestida na cama. Já estava meia adormecida, quando ouvi alguém a bater à porta do quarto. A Helen não conseguia enfiar a chave para abrir a porta do quarto (estamos a falar de um cartão magnético - basta introduzi-lo na ranhura et voilá: a porta abre!). Entrou a cambalear e caiu redonda na cama - vestida e calçada.
Jul 27, 2007
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