Aug 27, 2009

amores

...& dissabores.

resposta aos comentários deixados pelo a. c. no post "love or not to love":
é sempre difícil tomar a decisão de não querer esta ou aquela amizade (i.e. esta ou aquela pessoa na nossa vida). não foi uma decisão tomada ao de leve. tal como num casamento, uma amizade baseia-se (maioritariamente) num único fundamento: a confiança. e se não houver confiança de parte a parte, então a amizade está condenada ao falhanço. e foi o que aconteceu comigo e essa pessoa. por mais virtudes que tenha essa pessoa (e tem - isso é inegável), se tudo parecer forçado, artificial, superficial, se não houver aquele à-vontade e aquela confiança cega - então não vale a pena deixar a situação arrastar-se ainda mais. neste momento, tenho demasiadas coisas a ocupar-me o espírito, e não preciso de mais uma.
demasiada confusão. demasiadas complicações. aliás uma amizade é (ou deveria ser) descomplicada. e neste caso, não o era. deixou de ser um prazer, e tornou-se um dever. por isso, pus um ponto final.
arrependo-me de uma coisa. enviei-lhe um email com "10 razões para não querer a tua amizade" e deveria também ter-lhe enviado um com "10 razões para eu querer a tua amizade".
porque é verdade: é sempre mais fácil apontar defeitos do que virtudes...

2 comments:

jose5mmf said...

Li,


"Quero-te não por quem és, e sim por quem sou quando estou contigo"

Gabriel Garcia Marques

Alexandre Correia said...

Olá Li,

Quem sabe se um dia não conversaremos sobre este assunto. É um tema fascinante. E tão importante. Quantas vezes na vida não perdemos alguém porque não confiámos, porque desconfiámos, porque não falámos...
Tal como para uma primeira impressão não há uma segunda oportunidade, no fundo, normalmente na vida também não damos segundas oportunidades. E tantas vezes as reclamamos para nós!

Um beijo,

Alexandre Correia

PS - A vida é fascinante. Só temos é de saber olhar assim para ela.