no feminino...
gabriella cilmi:
estelle:
e sempre...
amy winehouse:
(na minha modesta opinião)
Jun 30, 2008
Jun 24, 2008
Jun 23, 2008
nova etapa (3)
é tão bom receber emails como estes:
a) após ter enviado a minha candidatura:
"dear e.
many thanks for your application. your cv seems outstanding. may i kindly ask you to contact your three references and have them send me per e-mail independent letters of recommendation.
when would you be available to start in basel?
i am looking forward to your reply
regards
t."
b) após a entrevista (por telefone)
"dear e.
following our discussion of last week, i am happy to offer you a phd position in my group (starting sept 1 2008). i would be very honored if you could accept it.
if this is the case, may i kindly ask you confirm by e-mail by tuesday, june 24th.
i am looking forward to your reply, positive i hope and remain
best regards
t."
c) após eu ter confirmado que aceitava a bolsa
"dear e.
great news! concerning all adminstrative aspects, may i ask you to get in touch with b. (e-mail above), who is the secretary of the institute. she will take care of everything concerning your contract, work permit etc. please note that she will be away most of august, so you may want to get in touch with her soon.
i am looking forward to a fruitful collaboration
best regards
t."
nova etapa (2)
para todos aqueles que se perguntam o porquê da "nova etapa", eu explico:
1. depois de um ano complicado aqui na irlanda, decidi antecipar o término dos meus estudos. traduzindo, decidi acabar com o grau de mestrado, e não de doutoramento;
2. o bichinho de fazer o doutoramento continuou a crescer dentro de mim. não é por ter tido complicações com quem quer que seja que vou deixar de ir atrás dos meus sonhos. ponto assente: quero fazer um doutoramento;
3. porquê a suíça? não pelos motivos que o meu pai me apontou (i.e. a minha mana p. viver lá), mas porque olhei para um mapa da europa (depois de ter olhado para o mapa-mundo) e o único país no qual eu me vejo a trabalhar (e na área na qual eu quero trabalhar) é a suíça;
4. após inúmeras candidaturas, fui, sexta-feira passada, aceite para uma bolsa de doutoramento na universidade de basiléia;
5. acredito que "deus escreve direito por linhas tortas". acredito que naquele preciso momento (em que decidi terminar com mestrado e candidatar-me para a suíça), nesse mesmo momento, o meu avô estava comigo.
Jun 20, 2008
Jun 19, 2008
euro2008
e eu que nem sou de comentar futebol, fica só aqui o meu desprezo pela tvi por não transmitir o jogo de portugal vs alemanha online e o meu agradecimento à rte por o fazer.
só a mim (2)
esta semana estive "de molho" após as correrias de domingo à noite. forte constipação e febres associadas.
hoje, regressei ao "trabalho", i.e. ao meu local de trabalho (para calar já algumas bocas, apesar de ter ficado no meu cubículo três dias a fio, sim, trabalhei!).
após as primeiras perguntas da praxe (a quererem saber se já estava melhor ou não ), o tommy perguntou-me se morava no bloco G7. olhei para ele surpreendida (o meu primeiro pensamento foi "as notícias correm rápido por aqui" e o segundo foi "como diabo ele soube, se ainda não o contei a ninguém?") e respondi-lhe que não, morava no bloco G6. ao que ele me responde: "pareceu-me ouvir a tua voz na outra noite".
bang! na mouche!
não é que quando andei perdida à procura do meu quarto, na madrugada de domingo para segunda, fui justamente entrar no apartamento de um colega de grupo!?
quais as probabilidades de isto acontecer, sabendo que existem 126 apartamentos, com 6 quartos cada e que tenho 2 colegas de grupo a viver na residência universitária?
Jun 18, 2008
"a criança que fui chora na estrada" by fernando pessoa
a criança que fui chora na estrada.
deixei-a ali quando vim ser quem sou;
mas hoje, vendo que o que sou é nada,
quero ir buscar quem fui onde ficou.
ah, como hei-de encontrá-lo? quem errou
a vinda tem a regressão errada.
já não sei de onde vim nem onde estou.
de o não saber, minha alma está parada.
se ao menos atingir neste lugar
um alto monte, de onde possa enfim
o que esqueci, olhando-o, relembrar,
na ausência, ao menos, saberei de mim,
e, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
em mim um pouco de quando era assim.
Jun 17, 2008
Jun 16, 2008
só a mim
mudei-me a semana passada para a residência universitária on-campus. por vários motivos, sendo o mais forte, eu querer terminar o meu mestrado o mais rapidamente possível e "pôr-me a andar" daqui para fora também o mais rapidamente possível. estar on-campus significa poder trabalhar mais horas, em horários mais alargados.
ontem, após um fim-de-semana fora, cheguei ao campus perto da meia-noite. cansada da viagem, cansada pelas noites mal-dormidas e ainda em mudanças, estacionei o meu carro e carreguei o máximo de coisas que os meus braços me permitiram.
dirigi-me ao "meu bloco". a porta de entrada estava aberta. subi no elevador até ao 2.º andar, e tentei passar o meu cartão magnético (que abre a porta de entrada do bloco, a porta de entrada do apartamento e a porta do meu quarto). qual não foi o meu espanto quando a luz ficou vermelha em vez de verde. pensei (cá para os meus botões) o cartão foi-se (já aconteceu a colegas meus). toquei à campaínha e um rapaz veio abrir-me a porta. fiquei surpreendida porque supostamente divido o apartamento com raparigas. mas estava demasiado cansada para pensar. cumprimentei-o e desculpei-me com o mau funcionamento do cartão.
dirigi-me ao meu quarto e tentei novamente passar o cartão. nova luz vermelha. mesmo assim, rodei a maçaneta e a porta abriu (??). tinha um envelope no chão dirigido ao residente do quarto.
o quarto estava completamente vazio.
entrei em pânico: as minhas coisas??!!
abri o envelope e dentro uma comunicação: o quarto não tinha sido pago para o período de verão, logo tinha sido "esvaziado" pelos serviços.
tentei pensar/raciocinar, sem grande sucesso...
lembrei-me de ir ver a cozinha. de certeza que iria reconhecer a cozinha (outro post a escrever). e verificar se as minhas coisas ainda estavam no frigorífico.
mal entro na sala, outro fulano (a ver tv no escuro).
começo a somar 2 + 2.
volto a sair do apartamento e fixo o olhar na placa de identificação: G7-09.
hummm...
2.º esforço mental: lembrar-me do número do meu bloco.
tento visualizar o envelope que recebi dos serviços: G7-09 ou G6-09?
este não era o meu apartamento, disso tinha agora a certeza.
tentei a minha única e última hipótese: bloco G6.
bingo!! lá estava o meu quarto G6-09-6... e as minhas coisas!
demorei mas cheguei! estourada por carregar as minhas coisas de um lado para o outro feita barata-tonta, pelo esforço mental, pela viagem.
e eu que pensava que tinha boa memória e sentido de orientação!
só a mim é que estas coisas acontecem!!!
Jun 13, 2008
rational ignorance
isto à propósito do referendo irlandês sobre o tratado de lisboa. convenceram-me com o argumento que, às vezes, é melhor manter-se na ignorância do que pagar o preço da sabedoria.
isto aplica-se a outros campos da vida.
às vezes, é melhor não se saber tudo. a ignorância também tem o seu valor.
nota: "rational ignorance"
Jun 12, 2008
Jun 11, 2008
"tainted love" version marilyn manson
sometimes i feel i've got to
run away i've got to
get away
from the pain that you drive into the heart of me
the love we share
seems to go nowhere
i've lost my lights
i toss and turn i can't sleep at night
once i ran to you (i ran)
now i'll run from you
this tainted love you've given
i give you all a boy could give you
take my tears and that's not nearly all
tainted love
tainted love
now i know i've got to
run away i've got to
get away
you don't really want any more from me
to make things right
you need someone to hold you tight
you think love is to pray
i'm sorry i don't pray that way
once i ran to you (i ran)
Now i'll run from you
this tainted love you've given
i give you all a boy could give you
take my tears and that's not nearly all
tainted love
tainted love
don't touch me please
i cannot stand the way you tease
i love you though you hurt me so
now i'm going to pack my things and go
touch me baby, tainted love
touch me baby, tainted love
touch me baby, tainted love
once i ran to you (i ran)
now i'll run from you
this tainted love you've given
i give you all a boy could give you
take my tears and that's not nearly all
tainted love
tainted love
tainted love
Jun 9, 2008
"a simplicidade do nada" by marguerite duras
« - e o amor? - perguntei.
- não - respondeu -, ele não me amava. passava perfeitamente sem mim, sem o resto.
diz-se: falta-nos um só ser e o mundo fica despovoado, mas não é verdade. quando o mundo nos falta, de facto, ninguém pode repovoá-lo. eu nunca lhe repovoei o mundo, nunca. ele era como os outros, como tu, precisava de yokohama, das grandes aventuras, do cinema, das eleições, do trabalho, de tudo.
ao pé de tudo isso, o que era eu, uma mulher? »
in "o marinheiro de gibraltar"
thème astrologique
por curiosidade e porque hoje é um dia, andei a pesquisar o meu ascendente astrológico. como nasci em frança, sou ascendente virgem. se tivesse nascido em portugal, seria leão. a astrologia tem destas coisas :)
"ascendente virgem: organização, detalhe, discriminação e análise fazem parte da experiência deste ascendente para o desenvolvimento das suas competências. os cuidados com a ordem, o corpo, a saúde e o bem-estar são algumas das suas preocupações que, quando elevadas a um extremo, podem conduzir a atitudes fechadas e obssessivas, acabando por perder a espontaneidade. para além de gémeos, mercúrio rege também o ascendente virgem, mas passa a estar sob a influência do elemento terra. neste sentido, e ao contrário da dispersão do mercúrio geminiano, a tendência é para uma mente concentrada e de sentido prático. com peixes no descendente, o propósito é aprender a relacionar-se com pessoas que lhe mostrem um modo de ver a vida mais complacente, descontraído, com maior grau de aceitação e menos crítico."
horoscope
o de hoje, no igoogle reza assim:
"Don't be surprised today when others, including your superiors, look to you for a reality check at work. You are the go-to person now because you know what's happening. This is your chance to demonstrate your ability to operate smoothly in a crisis. You have earned the right to tell others what to do, so don't withdraw from the action; be a fearless leader instead."
Jun 8, 2008
Jun 7, 2008
"forever yours: letters of love" by ludwig van beethoven
though still in bed, my thoughts go out to you, my immortal beloved, now and then joyfully, then sadly, waiting to learn whether or not fate will hear us -
i can live only wholly with you or not at all -
yes, i am resolved to wander so long away from you until i can fly to your arms and say that i am really at home with you, and can send my soul enwrapped in you into the land of spirits -
yes, unhappily it must be so -
you will be the more contained since you know my fidelity to you. No one else can ever possess my heart - never - never -
oh god, why must one be parted from one whom one so loves.
and yet my life in V is now a wretched life -
your love makes me at once the happiest and the unhappiest of men -
at my age i need a steady, quiet life - can that be so in our connection?
my angel, i have just been told that the mailcoach goes every day - therefore i must close at once so that you may receive the letter at once -
be calm, only by a calm consideration of our existence can we achieve our purpose to live together -
be calm - love me - today - yesterday - what tearful longings for you - you - you - my life - my all - farewell.
oh continue to love me - never misjudge the most faithful heart of your beloved.
ever thine
ever mine
ever ours
L.
Jun 6, 2008
ventos de mudança
"depois da tempestade, vem a bonança."
foi com estas palavras que a minha mana p. me reconfortou. parece que tinha razão. ainda é cedo para cantar vitória, mas já consigo ver alguns raios de sol entre as nuvens :)
"o planeta branco" by miguel sousa tavares
"assim se alguém que nós amamos muito morre..., e se essa pessoa foi boa em vida, e que mereceu transformar-se numa estrela, ela continua, aqui de cima a ver-nos lá na terra?
- sim continua...
- e toma conta de nós?
- não, ela não pode tomar conta dos vivos, só vê-los e ouvi-los.
- mas se falarmos com essa pessoa morta, ela ouve-nos?
- sim...
- e lá sentada na sua estrela...
- não é uma pessoa, é uma estrela...
- e sofre quando sabe que vamos morrer também?
- não, não sofre porque ao contrário dos vivos a estrela sabe que a morte não é o fim de tudo, é apenas o fim da passagem pelo mundo dos vivos.
- então, a morte não é o fim de tudo?
- é o fim de tudo o que vocês conhecem hoje, mas não é o fim de tudo o que existe. há muito mais coisas no universo do que os vivos imaginam."
acredito que o meu avô é a minha estrela. ouve-me. vê-me. mas também me dá conselhos. guia-me. protege-me. é a minha estrela. está sempre comigo. obrigada avô - pelo passado, pelo presente e pelo futuro.
"novo mundo" by nietzche
"ninguém pode construir no teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida. ninguém, excepto tu, só tu. existem, por certo, atalhos sem número, e pontes, e semi-deuses que oferecer-se-ão para levar-te além do rio, mas isso custar-te-ia a tua própria pessoa: hipotecar-te-ias e perder-te-ias. existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. onde leva? não perguntes. siga-o!"
Jun 3, 2008
superstições vs realidade
ontem parti um espelho. segundo rezam as superstições, tenho direito a 7 anos de má sorte.
hoje, fui parada pela polícia no caminho de regresso a casa.
porque vinha em excesso de velocidade - numa zona 30milhas/h, eu ia a 80km/h (+/- 50milhas/h).
pedido da carta de condução, onde moro, onde trabalho.
pedido do comprovativo de seguro.
pedido para estacionar melhor o meu carro (primeiro, como ia a alta velocidade, foi uma sorte eu não o ter atropelado; segundo, ele não me facilitou a manobra para encostar o carro - e também demorei a entender o que me estava a acontecer, daí ter parado o carro um pouco "à la gardère").
foi verificar com os colegas os meus dados e os do meu carro.
perguntou-me há quanto tempo estava na irlanda e quanto tempo mais ia ficar.
diz-me que tenho o meu carro na irlanda há mais de um ano (presumo que tenham sabido pela data de entrada no país através da empresa de ferries) e que deveria ter registado o carro (pedir a matrícula irlandesa) e trocado a minha carta de condução portuguesa pela irlandesa. pelos vistos é gratuito.
expliquei-lhe que estava a fazer o meu mestrado (contrato com termo) e que regressava a portugal dentro de três meses. e que, em portugal, pedir nova matrícula não é gratuito - significa pagar duas vezes o mesmo imposto para o mesmo automóvel.
perguntou-me com quem vivia e se tinha amigos na irlanda.
não sei se pelos meus belos olhos azuis ou pela minha "ingenuidade" (disse-lhe que tinha feito mal a conversão de milhas/h para km/h), mas fiquei-me por uma advertência :)
afinal não existem superstições. os últimos 7 anos foram um inferno e não me lembro de ter partido nenhum espelho... pode ser é que me traga sorte :)
Jun 2, 2008
compreensão
quero que os outros entendam o que jamais entenderei.
quero que me dêem isto:
não a explicação, mas a compreensão.
by clarice lispector
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