...jornalítica da imprensa portuguesa. incrível que seja publicado num jornal de grande tiragem - como o expresso - que berlusconi é o presidente de itália. santa ignorância!
Infelizmente, a ignorância é uma das grandes riquezas de Portugal e a imprensa nacional, naturalmente, não foge à regra. Actualmente, os jornalistas em Portugal são formados numa licenciatura que constituí um dos cursos mais acessíveis e fáceis de superar entre todos os que o universo universitário oferece. O que empurra para o jornalismo muitos jovens que têm como única ambição obter uma licenciatura sem grande esforço. Muitos, com o decorrer do curso entusiasmam-se e acabam por encontrar afinidades, mas não têm nem talento, quando mais um dom para o que fazem. No entanto, a manipulação da informação (que é um dos poderes mais preciosos, pois quem sabe mais do que os outros sempre contou com uma vantagem) permite que esta nova vaga de jornalistas "construa" os seus casos de sucesso rápido e alguns até o alcançam, profissionalmente. Todavia, a falta de cultura geral não se vence nem com jogos de poder e de manipulação. E é nestas pequenas gaffes que se detectam as fraquezas de quem assina os artigos.
Beijo,
Alexandre Correia
PS - Só para que não haja dúvidas, sou jornalista. E há mais de 20 anos que também assino artigos no Expresso.
olá a., acho que é o problema de "quase" todas as licenciaturas (e não acontece só em portugal) - formações "rápidas" sem vocação. maus profissionais há em todas as profissões. infelizmente. mas no caso do jornalismo, acho ridículo -quando se tem à mão ferramentas como a internet- publicar notícias com erros crassos como este. uma pergunta: não é suposto as notícias serem editadas (por editores/revisores?) antes de serem publicadas?
um pequeno apontamento: um caso não é regra, e ainda acredito que haja bons jornalistas ;)
abraço. l.
p.s. é por esta e por outras que sou assinante do courrier international.
3 comments:
Olá Li,
Infelizmente, a ignorância é uma das grandes riquezas de Portugal e a imprensa nacional, naturalmente, não foge à regra. Actualmente, os jornalistas em Portugal são formados numa licenciatura que constituí um dos cursos mais acessíveis e fáceis de superar entre todos os que o universo universitário oferece. O que empurra para o jornalismo muitos jovens que têm como única ambição obter uma licenciatura sem grande esforço. Muitos, com o decorrer do curso entusiasmam-se e acabam por encontrar afinidades, mas não têm nem talento, quando mais um dom para o que fazem. No entanto, a manipulação da informação (que é um dos poderes mais preciosos, pois quem sabe mais do que os outros sempre contou com uma vantagem) permite que esta nova vaga de jornalistas "construa" os seus casos de sucesso rápido e alguns até o alcançam, profissionalmente. Todavia, a falta de cultura geral não se vence nem com jogos de poder e de manipulação. E é nestas pequenas gaffes que se detectam as fraquezas de quem assina os artigos.
Beijo,
Alexandre Correia
PS - Só para que não haja dúvidas, sou jornalista. E há mais de 20 anos que também assino artigos no Expresso.
olá a.,
acho que é o problema de "quase" todas as licenciaturas (e não acontece só em portugal) - formações "rápidas" sem vocação. maus profissionais há em todas as profissões. infelizmente.
mas no caso do jornalismo, acho ridículo -quando se tem à mão ferramentas como a internet- publicar notícias com erros crassos como este.
uma pergunta: não é suposto as notícias serem editadas (por editores/revisores?) antes de serem publicadas?
um pequeno apontamento: um caso não é regra, e ainda acredito que haja bons jornalistas ;)
abraço.
l.
p.s. é por esta e por outras que sou assinante do courrier international.
Bem visto, li. E já agora, concordo com o teu comentário também. Apesar de tudo, não se justifica erro tão crasso.
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