Nunca sabemos realmente quando estamos disponíveis, por muito que queiramos acreditar que estamos indisponíveis. É o tal eterno duelo entre a paixão e a razão... Quantas vezes a razão, cheia de sensatez, nos diz que não, enquanto que a paixão, nos delicia com a sua leveza que nos faz pairar no ar, nos empurra em direcção ao sim. E nem sempre está lá um abismo profundo, em que nunca mais perdemos a sensação de cairmos. Mas não raras vezes, depois de algumas quedas, agarramo-nos a tudo para resistir a essa sopro, tal o medo de que não nos empurre para o céu, mas sim para o abismo onde, já sabemos, nos vamos magoar. Então, sim, é mais fácil isso. Dizemos, simplesmente, que... não estamos disponíveis. Não dizemos é que não estamos disponíveis para amar. Nem explicamos que não estamos verdadeiramente disponíveis é para nos magoarmos outra vez.
por um lado tem razão. tenho receio de voltar a estar numa relação, pois não quero sair mais uma vez desiludida e magoada. nem quero desiludir e magoar outra pessoa. e por outro lado, é exactamente o oposto. apetece-me viver uma paixão. gostaria de dar-me de corpo e alma a algo. viver intensamente. nem que seja por uns dias ou meses. mas não quero dar-me para encher os dias... recuso-me. mas é muito bonito escrever isto e saber que vou sempre retrair-me de tudo e de todos. prezo demasiado a minha liberdade.
2 comments:
Olá Li,
Nunca sabemos realmente quando estamos disponíveis, por muito que queiramos acreditar que estamos indisponíveis. É o tal eterno duelo entre a paixão e a razão... Quantas vezes a razão, cheia de sensatez, nos diz que não, enquanto que a paixão, nos delicia com a sua leveza que nos faz pairar no ar, nos empurra em direcção ao sim. E nem sempre está lá um abismo profundo, em que nunca mais perdemos a sensação de cairmos. Mas não raras vezes, depois de algumas quedas, agarramo-nos a tudo para resistir a essa sopro, tal o medo de que não nos empurre para o céu, mas sim para o abismo onde, já sabemos, nos vamos magoar. Então, sim, é mais fácil isso. Dizemos, simplesmente, que... não estamos disponíveis. Não dizemos é que não estamos disponíveis para amar. Nem explicamos que não estamos verdadeiramente disponíveis é para nos magoarmos outra vez.
Um beijo,
Alex
olá a.c.
por um lado tem razão. tenho receio de voltar a estar numa relação, pois não quero sair mais uma vez desiludida e magoada. nem quero desiludir e magoar outra pessoa. e por outro lado, é exactamente o oposto. apetece-me viver uma paixão. gostaria de dar-me de corpo e alma a algo. viver intensamente. nem que seja por uns dias ou meses. mas não quero dar-me para encher os dias... recuso-me.
mas é muito bonito escrever isto e saber que vou sempre retrair-me de tudo e de todos. prezo demasiado a minha liberdade.
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