dia 12. dia d.
ferry-boat em rosslare às 16h30.
última consulta no psi às 8h00. últimas despedidas. carregar o carro. decidir o que deixar para trás.
13h00: partida em direcção a rosslare. 170kms. hora e meia de viagem.
oscar wilde é o nome do barco: 5 estrelas comparativamente àquele no qual trouxe o meu carro o ano passado.
cinema, espectáculos, lojas: a p. e eu tínhamos todo um programa para nos entreter durante a travessia. mas muitas festas e poucas horas de descanço deixaram-nos de rastos. caímos redondas nas nossas camas. acordamos por volta das 21h, com fome. infelizmente os restaurantes já estavam a fechar. mini-pizza para mim e hot-dog para a p. e... cama! embaladas pelo doce baloiçar das ondas (supostamente passamos por uma tempestade, mas eu, sinceramente, não senti nada), voltamos a adormecer para acordar na manhã seguinte a tempo de nos preparar para o desembarque. fomos surpreendidas pela notícia do atraso devido à tempestade: 2 horas de atraso! aproveitamos para cumprir o plano da noite anterior: cinema!! já tinha visto o espectáculo "mamma mia!" ao vivo no the point theatre, em dublin. agora tive a oportunidade de ver o filme. tinha adorado o musical. adorei também o filme.
dia 13, 13h00: chegada a cherbourg. direcção: migennes (essa bela localidade que nos viu nascer - as minhas manas e eu...). chegamos à casa dos meus pais à 01h. pernoitamos uma noite. a minha irmã, saudosista, ficou com a lágrima no olho.
dia 14, 13h00: partida em direcção de morcote (onde a p. vive com o marido). este último não ficou muito satisfeito com a notícia, pois devíamos chegar somente na sexta, dia 15. mas as mulheres são assim: imprevisíveis ;)
última foto em frança:
dia 14, 00h00: após 45h de viagem e 1500kms, sem qualquer controlo alfandegário (apesar do meu carro estar estupidamente carregado), chegamos finalmente a morcote onde pude gozar de uns maravilhosos dias de sol, pela primeira vez este ano...
Aug 31, 2008
despedida (última antes de partir)
a p. e eu chegamos a dublin pouco depois do meio-dia.
tinha uma reunião às 14h com o jens para a qual não estava minimamente preparada. para ser sincera, já pouco me importava. mais um dia, e ia estar longe dele. o fim dos emails estúpidos, das bocas e piadas estúpidas, do sorriso e comportamento estúpidos. longe do estúpido.
mesmo assim organizei uma última festa. vinho do porto, vinhos, e bolos. convidei todo o grupo, a katie (mulher do jens), a elysian, a tatyana, o brian, a isabella e a danielle.
o ambiente estava "ligeiramente" pesado, apesar da simpatia dúbia do jens (que me convidou a regressar em dezembro para a festa de natal do grupo...):
a festa realmente começou depois do jens e da esposa terem ido embora. para bom entendedor, meia-palavra basta.
o john, a elysian, a tatyana, a danielle, a p. e eu fomos de seguida jantar ao montrose hotel onde terminamos a noite em copofonia ;)
seria mentira dizer que foi fácil. não o é. é difícil construir-se amizades. é difícil ambientar-se a um novo país. mesmo assim, guardo boas recordações de dublin.
agora é começar de novo...
tinha uma reunião às 14h com o jens para a qual não estava minimamente preparada. para ser sincera, já pouco me importava. mais um dia, e ia estar longe dele. o fim dos emails estúpidos, das bocas e piadas estúpidas, do sorriso e comportamento estúpidos. longe do estúpido.
mesmo assim organizei uma última festa. vinho do porto, vinhos, e bolos. convidei todo o grupo, a katie (mulher do jens), a elysian, a tatyana, o brian, a isabella e a danielle.
o ambiente estava "ligeiramente" pesado, apesar da simpatia dúbia do jens (que me convidou a regressar em dezembro para a festa de natal do grupo...):
a festa realmente começou depois do jens e da esposa terem ido embora. para bom entendedor, meia-palavra basta.
o john, a elysian, a tatyana, a danielle, a p. e eu fomos de seguida jantar ao montrose hotel onde terminamos a noite em copofonia ;)
seria mentira dizer que foi fácil. não o é. é difícil construir-se amizades. é difícil ambientar-se a um novo país. mesmo assim, guardo boas recordações de dublin.
agora é começar de novo...
galway (doolin)
após a visita às falésias, fomos ao b&b (bed and breakfast), onde pernoitamos de domingo para segunda, deixar as nossas bagagens. b&b, em doolin, pequena vila à beira-mar plantada, perto das falésias de moher. vista para o oceano - estrago a minha mana com mimos ;) - e pequeno-almoço irlandês (não confundir com o "english breakfast").
após responder a um apertado interrogatório por parte da dona do b&b (donde somos, o que fazemos, quem conduz, de quem é o carro, qual das duas é a mais velha, etc.), decidimos ir jantar a um pub irlandês (com a tradicional música irlandesa ao vivo), no "centro" da vila (sugestão da pide irlandesa).
a minha mana (cautelosa como sempre) perguntou-me se era necessário levantar dinheiro antes de jantar ao que respondi que não era necessário visto (quase) todos os pubs terem multibanco e/ou pagamento por cartão.
chegamos ao pub e encomendamos os "sirloin steak" (os famosos bifes de carne de vaca irlandesa, vaquinhas essas que pastam o dia todo nos verdejantes campos irlandeses - nada de farinhas ou palha - só ervinha, verdinha e fresquinha!):
p. não ficou rendida aos encantos de uma "pint of guinness", mas deliciou-se com uma fresquinha corona :)
como não podia deixar de ser ("as minhas (des)aventuras por terras irlandesas" deixariam de fazer sentido), a máquina de pagamento automático do pub tinha avariado algumas horas antes, o que me obrigou a deixar o meu passaporte e a minha mana como garantias enquanto ia à procura de uma caixa mb.
quase uma hora, 70kms e três vilas depois, entre estradas curvilíneas e pouco iluminadas, finalmente consegui encontrar um mb (com dinheiro): a primeira vila não tinha mb, a segunda tinha mb mas estava fora de serviço e a terceira tinha 3 bancos mas só um deles é que tinha mb!...
a minha mana já estava aflita (a pensar que ia passar o resto da noite a limpar pratos) e eu andava stressada de um lado para o outro a tentar reencontrar o meu caminho para o pub.
acabamos por não gozar a nossa noite ao som da "traditional irish music"
e regressamos cansadas ao b&b.
a pouca mas boa disposição que nos restava, aproveitá-mo-la para fazer de loucas no nosso quarto (decoração entre o "mau-gosto" e "kitsch brit (bad) taste for deco"):
na manhã seguinte, descobrimos que o "irish breakfast" é bem mais pobrezinho do que o típico "english":
no english, para além do ovo (estrelado ou mexido), da salsicha, do bacon, do tomate e do pão, ainda tem: feijão cozido em molho de tomate, panqueca e bolo de batata.
para mim, foi bem mais do que suficiente. acabei por nem almoçar de tão afrontada que estava....
e regressamos a dublin.
após responder a um apertado interrogatório por parte da dona do b&b (donde somos, o que fazemos, quem conduz, de quem é o carro, qual das duas é a mais velha, etc.), decidimos ir jantar a um pub irlandês (com a tradicional música irlandesa ao vivo), no "centro" da vila (sugestão da pide irlandesa).
a minha mana (cautelosa como sempre) perguntou-me se era necessário levantar dinheiro antes de jantar ao que respondi que não era necessário visto (quase) todos os pubs terem multibanco e/ou pagamento por cartão.
chegamos ao pub e encomendamos os "sirloin steak" (os famosos bifes de carne de vaca irlandesa, vaquinhas essas que pastam o dia todo nos verdejantes campos irlandeses - nada de farinhas ou palha - só ervinha, verdinha e fresquinha!):
p. não ficou rendida aos encantos de uma "pint of guinness", mas deliciou-se com uma fresquinha corona :)
como não podia deixar de ser ("as minhas (des)aventuras por terras irlandesas" deixariam de fazer sentido), a máquina de pagamento automático do pub tinha avariado algumas horas antes, o que me obrigou a deixar o meu passaporte e a minha mana como garantias enquanto ia à procura de uma caixa mb.
quase uma hora, 70kms e três vilas depois, entre estradas curvilíneas e pouco iluminadas, finalmente consegui encontrar um mb (com dinheiro): a primeira vila não tinha mb, a segunda tinha mb mas estava fora de serviço e a terceira tinha 3 bancos mas só um deles é que tinha mb!...
a minha mana já estava aflita (a pensar que ia passar o resto da noite a limpar pratos) e eu andava stressada de um lado para o outro a tentar reencontrar o meu caminho para o pub.
acabamos por não gozar a nossa noite ao som da "traditional irish music"
e regressamos cansadas ao b&b.
a pouca mas boa disposição que nos restava, aproveitá-mo-la para fazer de loucas no nosso quarto (decoração entre o "mau-gosto" e "kitsch brit (bad) taste for deco"):
na manhã seguinte, descobrimos que o "irish breakfast" é bem mais pobrezinho do que o típico "english":
no english, para além do ovo (estrelado ou mexido), da salsicha, do bacon, do tomate e do pão, ainda tem: feijão cozido em molho de tomate, panqueca e bolo de batata.
para mim, foi bem mais do que suficiente. acabei por nem almoçar de tão afrontada que estava....
e regressamos a dublin.
galway (cliffs of moher 2)
tentar tirar fotografias (minimamente aceitáveis) à minha mana p. - que tem o cabelo incrivelmente comprido - foi tarefa complicada q.b.
ora vejamos:
1.ª tentativa:
2.ª tentativa:
3.ª tentativa:
4.ª tentativa:
5.ª tentativa:
6.ª e última tentativa:
acabei por me dar por vencida...
ora vejamos:
1.ª tentativa:
2.ª tentativa:
3.ª tentativa:
4.ª tentativa:
5.ª tentativa:
6.ª e última tentativa:
acabei por me dar por vencida...
galway (cliffs of moher)
8km de falésias, 214m acima do oceano atlântico. simplesmente divino.
o tempo não ajudou (após 2 anos na irlanda, ainda me convenço que existem dias de sol...), mas a paisagem é deslumbrante e merece a visita.
tirar fotos foi quase missão impossível devido aos fortes ventos - manter a máquina fotográfica estável, não ser levada pelos ventos e manter-se minimamente penteada (os cabelos compridos loucamente despenteados, não é, p.?!)
valeu o chocolatinho quente antes de retomar viagem:
o tempo não ajudou (após 2 anos na irlanda, ainda me convenço que existem dias de sol...), mas a paisagem é deslumbrante e merece a visita.
tirar fotos foi quase missão impossível devido aos fortes ventos - manter a máquina fotográfica estável, não ser levada pelos ventos e manter-se minimamente penteada (os cabelos compridos loucamente despenteados, não é, p.?!)
valeu o chocolatinho quente antes de retomar viagem:
galway
após vários dias de festa e poucas horas de descanço, decidimos (a mana p. e eu) visitar galway (uma cidade na costa oeste irlandesa) como última despedida às belas paisagens da bela irlanda.
primeira paragem para nos recompôr:
ainda assistimos à missa na igreja de Notre Dame de Lourdes (oui, le nom est en français) e aproveitei a ocasião para pedir ajuda celeste para terminar o meu mestrado:
seguimos a maré de turistas e desaguamos na catedral de galway - uma das mais belas catedrais que visitei até hoje:
por coincidência, a catedral é também santuário de referência a uma das santas mais amadas de frança. a nossa avó francesa, mme dommanger, tinha muita fé em sainte thérèse de lisieux e ofereceu-nos um livro que ainda hoje guardamos "religiosamente" sobre a vida desta santa. é uma das minhas histórias favoritas (isto também porque as ilustrações do livro são "exquisites").
terminamos a visita à galway percorrendo as tortuosas ruelas e as lojas de artesanato local.
a caminho das falésias de moher, paragem no castelo de dúngaoire:
a minha irmã pôde saborear o lindo verão irlandês:
e o típico: "cloudy, misty and rather damp with patches of rain", "mix of sunny periods and occasional heavy showers" ou ainda "dry and clear in many areas, but further scattered heavy showers too" (traduzindo para bom português: chove sempre, mais chuva menos chuva, e com um bocado de sorte pode entrever raios de sol entre as nuvens).
foi neste estado que chegamos ao meu carro (minutos após a última foto ter sido tirada):
primeira paragem para nos recompôr:
ainda assistimos à missa na igreja de Notre Dame de Lourdes (oui, le nom est en français) e aproveitei a ocasião para pedir ajuda celeste para terminar o meu mestrado:
seguimos a maré de turistas e desaguamos na catedral de galway - uma das mais belas catedrais que visitei até hoje:
por coincidência, a catedral é também santuário de referência a uma das santas mais amadas de frança. a nossa avó francesa, mme dommanger, tinha muita fé em sainte thérèse de lisieux e ofereceu-nos um livro que ainda hoje guardamos "religiosamente" sobre a vida desta santa. é uma das minhas histórias favoritas (isto também porque as ilustrações do livro são "exquisites").
terminamos a visita à galway percorrendo as tortuosas ruelas e as lojas de artesanato local.
a caminho das falésias de moher, paragem no castelo de dúngaoire:
a minha irmã pôde saborear o lindo verão irlandês:
e o típico: "cloudy, misty and rather damp with patches of rain", "mix of sunny periods and occasional heavy showers" ou ainda "dry and clear in many areas, but further scattered heavy showers too" (traduzindo para bom português: chove sempre, mais chuva menos chuva, e com um bocado de sorte pode entrever raios de sol entre as nuvens).
foi neste estado que chegamos ao meu carro (minutos após a última foto ter sido tirada):
despedidas 3
dia 9 de agosto. jantar de manas num restaurante mexicano: o acapulco. uma saborosa corona a acompanhar um chilli very hot, para abrir o "apetite" para mais uns copos :)
seguiu-se um encontro com umas amigas brasileiras do conway: a isabella e a danielle no sin é (lê-se "chin ei").
[ p., isabella e eu]
mais uma vez, muitos copos, muita diversão...
e mais um grupo internacional (brasileiros, italianos, irlandeses, uma portuguesa e uma "suíça")
[matteo (namorado da isabella), isabella e danielle]
a amizade não tem nacionalidade:
seguiu-se um encontro com umas amigas brasileiras do conway: a isabella e a danielle no sin é (lê-se "chin ei").
[ p., isabella e eu]
mais uma vez, muitos copos, muita diversão...
e mais um grupo internacional (brasileiros, italianos, irlandeses, uma portuguesa e uma "suíça")
[matteo (namorado da isabella), isabella e danielle]
a amizade não tem nacionalidade:
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