"the man who sold the world" by nirvana

We passed upon the stair, we spoke in was and when
Although I wasn't there, he said I was his friend
Which came as a surprise, I spoke into his eyes
I thought you died alone, a long long time ago

Oh no, not me
We never lost control
You're face to face
With The Man Who Sold The World

I laughed and shook his hand, and made my way back home
I searched a foreign land, for years and years I roamed
I gazed a gazeless star, we walked a million hills
I must have died alone, a long long time ago

Who knows? Not me
I never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World

Who knows? not me
We never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World

"demain, dès l'aube" by victor hugo

Demain, dès l'aube...
Demain, dès l'aube, à l'heure où blanchit la campagne,
Je partirai. Vois-tu, je sais que tu m'attends.
J'irai par la forêt, j'irai par la montagne.
Je ne puis demeurer loin de toi plus longtemps.

Je marcherai les yeux fixés sur mes pensées,
Sans rien voir au dehors, sans entendre aucun bruit,
Seul, inconnu, le dos courbé, les mains croisées,
Triste, et le jour pour moi sera comme la nuit.

Je ne regarderai ni l'or du soir qui tombe,
Ni les voiles au loin descendant vers Harfleur,
Et quand j'arriverai, je mettrai sur ta tombe
Un bouquet de houx vert et de bruyère en fleur.

[recueil: "les contemplations"]

"arbeit macht frei"

[in wikipedia]: à entrada de auschwitz, lia-se (e ainda hoje se lê) as cínicas palavras: "arbeit macht frei" - o trabalho liberta.

não há muito tempo atrás, uma jornalista alemã foi despedida por ter dito essa frase em directo na TV. um dia depois, num dos episódios do programa "top gear" foi a vez do james may de o dizer (em inglês é mais suave do que na língua original?). hoje foi a vez do meu orientador mo dizer.

este é o meu auschwitz.

"love me or leave me" by nina simone

dedicated to paola

remember? saturdays and sundays wake-up call :)

prise de tête

je me prends la tête (pour rien?).
tu me prends la tête.
il/elle me prend la tête.
vous me prenez la tête.

ils/elles me prennent tous la tête.

jpod by douglas coupland

"I keep forgetting that your family runs on Microsoft software."

now i understand why my family "crashes" all the time... and it doesn't seem that upgrading will change anything.

"mr. cellophane" in chicago

If someone stood up in a crowd
And raised his voice up way out loud
And waved his arm and shook his leg
You'd notice him

If someone in the movie show
Yelled "Fire in the second row
This whole place is a powder keg!"
You'd notice him

And even without clucking like a hen
Everyone gets noticed, now and then,
Unless, of course, that personage should be
Invisible, inconsequential me!

Cellophane
Mister Cellophane
Shoulda been my name
Mister Cellophane
'Cause you can look right through me
Walk right by me
And never know I'm there...

I tell ya
Cellophane
Mister Cellophane
Shoulda been my name
Mister Cellophane
'Cause you can look right through me
Walk right by me
And never know I'm there...

Suppose you was a little cat
Residin' in a person's flat
Who fed you fish and scratched your ears?
You'd notice him

Suppose you was a woman, wed
And sleepin' in a double bed
Beside one man, for seven years
You'd notice him

A human being's made of more than air
With all that bulk, you're bound to see him there
Unless that human bein' next to you
Is unimpressive, undistinguished
You know who...

Cellophane
Mister Cellophane
Shoulda been my name
Mister Cellophane
'Cause you can look right through me
Walk right by me
And never know I'm there...
I tell ya
Cellophane
Mister Cellophane
Shoulda been my name
Mister Cellophane
'Cause you can look right through me
Walk right by me
And never know I'm there
Never even know I'm there.

Hope I didn't take up too much of your time.

first time for everything

ontem à noite, pela primeira vez, fui a um bar gay - The George. fomos avisados à entrada do tipo de pub que era - no caso de não termos percebido o significado da bandeira multicolor pendurada às janelas do prédio. não, não entramos por engano. foi por mera curisosidade (pelo menos da minha parte). foi uma experiência única, mas a repetir. gostei do ambiente, da descontracção das pessoas e sobretudo da música. um recordar dos "bons velhos tempos".
fomos, de seguida, parar ao fitzsimons e, apesar de um misto de géneros e décadas, o som também era de qualidade. saímos ao som dos queen. nada melhor para terminar a noite.

fica aqui uma das músicas que ouvimos pela noite fora (apesar de nenhum de nós se lembrar de quem cantava isto...):

obrigada

sempre achei que podia fazer muito mais pelos outros do que eles por mim. estava enganada. há umas semanas atrás, "covardemente", aceitei a mão amiga que se me estendeu. não me arrependo. só lhe digo obrigada.

sempre à procura

mudei de país a pensar que deixava tudo para trás. todo o passado e todas as pessoas. excepto a minha família e amigos que estão sempre comigo onde quer que eu vá.
às vezes, esqueço-me que na bagagem trago tudo: roupas e memórias. e essas memórias, essas vivenças atormentam-me de quando em vez. quero ultrapassá-las, acreditar que o que foi, passou e não volta mais. que aprendo com os meus erros. que tudo cicatriza. que o tempo ajuda a esquecer.
costumo dizer "não esqueço, nem perdoo". às vezes, gostaria de esquecer. às vezes, gostaria de perdoar. às vezes, também gostaria de ser perdoada.
às vezes, queria ser outra pessoa. uma pessoa melhor. uma pessoa feliz e bem com ela-própria.
mas Deus teima em pregar-me partidas, em pôr-me à prova.

às vezes, estou farta de ser um peão nas mãos Dele.
às vezes, apetece-me mandá-Lo às favas.

in memorium

em memória do meu avô leonardo. uma pessoa que nunca esquecerei. que tocou o meu coração e o de todas as pessoas que passaram pela vida dele. que me ensino o "tudo" e o "nada". que está sempre comigo, na presença e na ausência.

para ti e por ti.